Igreja de São Victor acolhe vigília
Braga, 25 fev 2022 (Ecclesia) – O arcebispo de Braga apelou à oração pela paz na Ucrânia, numa mensagem sobre a situação no Leste da Europa.
“As imagens e os sons de ataques da Rússia por toda a Ucrânia quebraram o silêncio da noite e colocam-nos em dúvida perante um futuro incerto. As nossas orações estão com o povo da Ucrânia e com todos aqueles que possam vir a ser afetados por esta guerra”, refere D. José Cordeiro, numa nota divulgada online.
“Rezem, rezem muito, peço-vos”, acrescenta o arcebispo primaz.
O responsável católico apela ao fim do conflito, “que já tantas perdas de vidas inocentes causou”.
“Como o Santo Padre ainda há pouco afirmou, o nosso Deus é ‘o Deus da paz e não da guerra, o Pai de todos, não somente de alguém, que nos quer irmãos e não inimigos’. Rezemos juntos, irmãos”, conclui.
Este sábado, pelas 21h00, a igreja de São Victor, em Braga, acolhe uma vigília de oração.
“Que as nossas palavras sejam de união com o povo ucraniano. Que sejam palavras de paz. Só assim vencemos a lógica do mal”, escreve D. José Cordeiro.
A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) associou-se esta quinta-feira à jornada de jejum pela paz, a 2 de março, convocada pelo Papa.
“Face à iminência da guerra na Ucrânia, o Papa Francisco apelava a que se fizessem todos os esforços para que se encontrem caminhos de paz. Convidava-nos também à oração pela paz, propondo que o dia 2 de março fosse assumido por todos como um Dia de Jejum pela Paz e, para os crentes, um dia de jejum e oração”, assinalam os bispos católicos.
Um grupo d famílias ucranianas residentes no Grande Porto reuniu-se na última noite para uma celebração religiosa pela paz, no Seminário Cristo Rei (Redentoristas), em Vila Nova de Gaia.
A igreja paroquial de Nossa Senhora do Amparo de Benfica, no Patriarcado de Lisboa, também acolheu esta quinta-feira uma vigília pelo fim da guerra.
“Rezem pela paz”, pediu o padre Natanael Mykola Harasym, capelão da Igreja Greco-Católica Ucraniana.
OC
Portugal: Conferência Episcopal manifesta solidariedade à Ucrânia (c/vídeo)