Bento XVI convidou os bispos de todo o mundo a não se deixarem arrastar pelos empenhos de organização da Diocese e pediu-lhes que “cultivem sempre a oração”. Recebendo em Castel Gandolfo cerca de uma centena de Bispos, ordenados no último ano e meio, o Papa convidou-os a serem homens de oração e a criarem lugares e ocasiões de oração nas cidades muitas vezes convulsas e rumorosas onde o homem corre o risco de se perder, onde se vive como se Deus não existisse. “Hoje no ministério do Bispo, é uma experiência pessoal – observou o Papa – os aspectos organizativos são absorventes, os empenhos são múltiplos, as necessidades sempre tantas, mas o primeiro lugar na vida de um sucessor dos Apóstolos, deve ser reservado a Deus, é precisamente assim que ajudamos também os nossos fiéis”. Depois de ter convidado os novos Bispos a rezarem sobretudo pelos sacerdotes que lhe estão confiados, em sinal de proximidade e de afecto, e a pedir na oração novas vocações, Bento XVI solicitouque sejam animadores de oração na sociedade, para que “o homem possa encontrar Deus e fazer experiência viva de Jesus Cristo que revela o rosto autêntico do Pai”.