Bispos espanhóis contestam pesquisas com embriões humanos

A Conferência Episcopal Espanhola (CEE) manifestou-se contra o decreto que elimine os obstáculos burocráticos à Lei da reprodução assistida no país, aprovado na semana passada pelo governo de Zapatero. Numa nota oficial da CEE pode ler-se que esta decisão “contradiz a dignidade do homem e o seu direito à vida”.

O novo decreto estabelece os critério segundo os quais os embriões excedentários podem ser utilizados pelos investigadores. A CEE considera que “a produção de seres humanos em laboratório, independentemente dos seus fins, é eticamente inadmissível”. “O embrião humano merece o respeito devido à pessoa humana”, asseguram. Segundo os Bispos, as investigações “conduzem implicitamente à aplicação dos seus resultados à clonagem terapêutica”.

Os Bispos espanhóis fazem notar que a pesquisa com células mãe provenientes dos adultos “é um alternativa real” que não coloca nenhum tipo de problema ético. “Por mais nobre que seja o fim a perseguir, é moralmente inaceitável a produção, manipulação e destruição de embriões humanos”, concluem.

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