Bispos dos EUA querem intervenção do governo na crise do Médio Oriente

A Conferência Episcopal dos EUA (USCCB) lançou uma apelo às autoridades do seu país para que intervenham na crise do Médio Oriente, procurando promover um cessar-fogo entre as partes envolvidas. A USCCB convida a “estabelecer um cessar-fogo, a conter as reacções do governo israelita e a suscitar negociações entre Israel e a Palestina”. Os objectivos finais seriam “garantir a segurança para Israel, um Estado para os palestinianos e a independência para o Líbano”. “A violência, venha de onde vier e seja qual for sua finalidade – sublinha a nota dos Bispos norte-americanos – não pode levar a uma paz justa e duradoura, na terra que chamamos Santa”. Para a USCCB, “as facções extremistas armadas do Hamas e do Hezbollah, e os seus defensores, entre eles a Síria e o Irão, têm pesadas responsabilidades” nesta situação, mas a reacção de Israel é “desproporcional e indiscriminada” e, em última instância, “contraproducente” para sua própria segurança. Depois dos bombardeamentos dos últimos dias, milhares de soldados estão já a operar dentro do Líbano, a sul, onde tentam destruir os “bunkers” do Hezbollah. Por seu lado, o Hezbollah tem lançado vários “rockets” sobre Israel, sendo que hoje foi o dia em que foram lançados menos foguetes desde que começou o conflito – perto de 50 atingiram as áreas do Norte de Israel. Na sequência destes ataques, morreram 15 civis israelitas e 19 soldados. Por seu lado, Israel matou já 312 pessoas no Líbano, na sua maioria civis. O conflito tem provocado também muitos refugiados, tendo milhares de cidadãos de outras nacionalidades sido já evacuados do Líbano.

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