Bispos africanos pedem fim de todas as formas de escravatura

Os bispos africanos pediram aos cidadãos deste continente que reconheçam a sua quota-parte de pecado na tragédia da escravatura, comprometendo-se totalmente na luta contra qualquer nova forma da mesma “incluindo o usos de crianças como soldados, a prostituição, o turismo sexual, o comércio de crianças e todas as formas de exclusão étnica, tribal ou regional”. Esta foi uma das principais ideias resultantes da XIII Assembleia plenária do SECAM – Simpósio das Conferências Episcopais de África e Madagáscar, decorrida no passado fim-de-semana. Os bispos africanos seguiram os passos de João Paulo II e deslocaram-se em peregrinação à ilha de Gorée, santuário africano do sofrimento negro, como afirmou o Papa na visita realizada em 1992 a este lugar de onde partiram numerosos escravos, sobretudo em direcção à América. A Delegação dos Bispos dos Estados Unidos da América presente nesta assembleia da SECAM – que incluía dois bispos descendentes de famílias africanas – exprimiu a sua plena adesão a este acto e caminho, num Comunicado em que se reconhece o lugar desempenhado pelos Estados Unidos no comércio de seres humanos, afirmando o seu empenho e o dos seus fiéis, a favor da vida e liberdade de todos, para o advento de uma humanidade nova.

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