Bispo do Funchal diz que pobreza de Cristo opõe-se ao domínio dos «reis da terra»

D. António Carrilho espera maior participação dos jovens do arquipélago na Jornada Mundial da Juventude

“Ao contrário do triunfalismo, domínio e prestígio dos reis da terra”, Cristo “escolhe os sinais da pobreza para revelar o verdadeiro Rosto de Deus” e para “dar a vida pelo Seu Povo”, lembrou o bispo do Funchal na missa de Domingo de Ramos.

Para D. António Carrilho, os textos litúrgicos desta celebração são uma “escola de sublime e transcendente Amor” reveladoras da “bondade infinita de Cristo”, que apesar de “calado diante dos inimigos, escarnecido e maltratado”, manteve-se “firme e confiante, entregue nas Mãos do Pai, Sua única força e consolação”.

No entender do prelado, ao descrever o sofrimento, morte e ressurreição de Jesus, a narrativa bíblica escutada na missa aplica-se igualmente às etapas decisivas da vida “do Homem de todas as culturas e de todos os tempos”.

Na homilia proferida na Sé do Funchal, o bispo do Funchal lembrou o Dia Mundial da Juventude, que a Igreja assinala no primeiro dia da Semana Santa (Domingo de Ramos), referindo que a mensagem escrita por Bento XVI para a ocasião “merece ser conhecida e aprofundada”, o que será feito durante o Encontro Diocesano dos jovens, agendado para 16 de Maio.

D. António Carrilho disse ainda esperar que “seja ainda maior o número de jovens da Madeira e Porto Santo a preparar-se e participar” na 25.ª Jornada Mundial da Juventude, a realizar no próximo ano, em Madrid.

O prelado pediu aos jovens para levarem às “famílias, escolas, paróquias e à sociedade em geral, o verdadeiro Rosto de Deus” e anunciem a mensagem cristã “através do uso frequente “das novas tecnologias digitais”.

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