Bispo do Funchal alerta às situações de pobreza

O serviço aos mais necessitados, hoje em dia, continua a ser tão necessário como em todos os tempos da história da Igreja; e “não bastam as instituições que, em forma de solidariedade organizada promovem o apoio aos pobres; cada um, em estilo fraterno, deve comprometer-se com as realidades da pobreza, a exemplo dos santos que abriram os olhos para os problemas que exigiam respostas no seu tempo”, afirmou ontem D. António Carrilho, na celebração eucarística a que presidiu na capela do Hospício Dona Amélia. Em presença de mais duas centenas de fiéis ligados ao apostolado de São Vicente de Paulo, o Bispo do Funchal salientou que “a actuação na linha da caridade implica muita generosidade e envolve uma multiplicidade de projectos”; e que “não podemos ficar numa visão estática, mas dinâmica do serviço entendido como uma atenção à realidade de cada tempo, como um discernimento sobre aquilo que é necessário fazer e como preocupação em encontrar resposta para as carências do presente”. Com base no pensamento dos últimos Papas, D. António Carrilho lembrou que “novas formas de pobreza e necessidades já não são simplesmente de ordem material, como o faltar o pão ou agasalho, mas a solidão, a sida, a droga e o alcoolismo, um conjunto de situações que importa dar uma resposta da nossa parte, como cristãos comprometidos”, exortou. A Família Vicentina na diocese é constituída pelos Padres da Missão, as Filhas da Caridade, as Damas da Caridade, as Conferências Vicentinas, as Filhas de Maria e a Juventude Mariana Vicentina.

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Agência ECCLESIA

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