D. Manuel Neto Quintas, Bispo do Algarve, espera que após a Peregrinação Diocesana à Terra Santa contribua para “que o Programa Pastoral que vamos iniciar fosse vivido de uma maneira mais intensa, sobretudo por aqueles que nela participaram”. “Grupos de aprofundamento da fé, a partir do conhecimento da Sagrada Escritura, grupos que possam participar de uma maneira mais activa e consciente na celebração da Eucaristia e na vida das comunidades cristãs, grupos abertos à dimensão sócio-caritativa, grupos que vivam de uma maneira mais consciente essas propostas que fazemos para os próximos anos de pastoral, ao nível da família e das vocações”, concretizou. O Bispo deseja que os fiéis “se sintam motivados e mobilizados para aprofundar mais a Palavra de Deus, para ligar a Palavra de Deus aos lugares que visitámos e até para que se criem mais grupos bíblicos nas paróquias”. Sobre a peregrinação realizada no mês de Julho, considera que a iniciativa “foi positiva em diversos sentidos”. “Quando digo positiva não me refiro apenas ao facto de termos conseguido realizar esta peregrinação num contexto próprio que não estava previsto, de guerra entre Israel e o Líbano, refiro-me de maneira particular ao percurso espiritual realizado pelo grupo do Algarve”, complementa D. Manuel Quintas. O Bispo do Algarve destaca ainda, como contributo para o resultado positivo da peregrinação, “a experiência pessoal de fé de cada um”, aliada a “uma motivação acrescida em rezar pela paz, particularmente em Belém”. Reflectindo sobre o facto de o grupo não ter tido medo, devido aos rockets que iam caindo pelos lugares onde os algarvios já tinham passado (Haifa, Tiberíades e Nazaré), o prelado considera que “a grande motivação para tudo isto foi a experiência de fé que o grupo fez”. Em relação ao futuro, D. Manuel Quintas mostra-se “aberto” a participar em futuras peregrinações de ordem diocesana. “O futuro permanece aberto e uma peregrinação organizada deste modo e neste contexto pode ser de grande ajuda espiritual para aqueles que nela participam”, afirmou. Samuel Mendonça/AE