Bispo deve ser «pai» da comunidade, diz o Papa

Bento XVI defendeu que os Bispos devem ser “pais fortes e amorosos” das suas comunidades cristãs, procurando promover a “fé e a unidade”. Numa reflexão sobre as Epístolas Pastorais (a Timóteo e a Tito, colaboradores de Paulo) , integrada no ciclo de catequeses sobre São Paulo, o Papa assinalou que essas cartas “apresentam a Igreja em termos muito humanos como a casa de Deus, uma família em que o Bispo age com a autoridade de um pai”. Nestas cartas, reafirma-se que a Escritura, inspirada por Deus, é útil para instruir, rumo à salvação, e que se há-de guardar e seguir fielmente, como critério seguro, o depósito transmitido pelas gerações precedentes. Ao mesmo tempo, fala-se do enraizamento das comunidades cristãs nos pontos essenciais da fé, sinónimo da verdade, da qual a Igreja é coluna e a base. Na saudação aos peregrinos de língua portuguesa, especialmente aos brasileiros provindos de diversas partes do País, Bento XVI deixou votos de que “este encontro com o sucessor de Pedro vos leve a um sempre maior compromisso com a Igreja reunida na caridade e, como «membros da família de Deus», saibam servi-la com generosidade para a edificação do Reino de Deus neste mundo. Com a minha Bênção Apostólica”. Posteriormente, o Papa assinalou a celebração da memória litúrgica de S. Tomás de Aquino, “patrono das escolas católicas”, um dos mais influentes teólogos da história da Igreja. Bento XVI deixou votos de que o exemplo deste Santo inspire os jovens a “seguir Jesus como autêntico mestre de vida e santidade”. Durante a audiência teve lugar uma actuação do circo Medrano, que animou a sala Paulo VI durante largos minutos. Um acrobata levou uma cria de leão até ao Papa, que acariciou o animal.

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