«O dia de hoje será um marco histórico na vida da comunidade», declarou o pároco da paróquia de Nosso Senhor do Socorro – Viana do Castelo na abertura da celebração que culminou este Domingo com a bênção e lançamento da primeira pedra, pelo Bispo Diocesano, da nova igreja/salão paroquial da comunidade. No início da celebração eucarística que antecedeu o ritual de bênção, o padre Torres Lima sublinhou que a construção de uma nova igreja, «estrutura física», te de ser «fruto e consequência da existência de uma Igreja de pedras vivas, de uma comunidade empenhada e unida». Na festa da “Exaltação da santa Cruz”, D. José Pedreira assinalou que a Igreja de Cristo é constituída por “pedras vivas” que são o conjunto dos baptizados, os templos materiais, «a estrutura física das nossas igrejas, que construímos para dedicar a Deus, são locais, sinais visíveis da presença de Deus entre os homens e destes com Deus». Foi o próprio Deus que manifestou a vontade de que o homens Lhe dedicassem um templo para que «a Sua presença seja mais viva e conceda graças mais abundantes e onde os seus fieis se reúnam para agradecer os dons recebidos e também realizar as suplicas na dificuldades da vida», frisou D. José Pedreira antes de proferir a oração de bênção sobre a primeira pedra da nova edificação que vai substituir um espaço de celebração e outro de actividades paroquiais provisórios há cerca de 30 anos. Os templos de pedra, apesar de serem meros símbolos e «não a realidade da Igreja», são dedicados «exclusivamente para fins religiosos» e «não estão destinados a coisas seculares, mesmo que boas», advertiu o Prelado. Destinam-se à «escuta» da Palavra de Deus e à celebração de «todos os sacramentos». D. José Pedreira felicitou a comunidade pelo empreendimento em que se lançou para poderem ter «um lugar digno, capaz e cómodo» para a realização desta vida de relação com Deus e com os irmãos. D. José Pedreira assinou, com algumas autoridades, um pergaminho a assinalar o evento que foi introduzido num tubo e colocado dentro da primeira pedra selada num ângulo da futura construção que se enquadra com os restantes edifícios do complexo social da comunidade. Orçada em meio milhão de euros, totalmente financiada com os donativos dos fieis locais e de algumas instituições e particulares da Igreja portuguesa, a nova construção compreende um complexo que serve a celebração e serve um conjunto alargado de actividades da comunidade paroquial, com prioridade a formação na fé dos mais jovens através da catequeses sistemática. Nos dias das grandes celebrações os espaço da igreja cresce, através da abertura de um conjunto de portada, fazendo com que alguns dos espaços do Centro Paroquial passem a espaço da assembleia celebrante. A demolição da actual capela, que vai permitir a rectificação da rua naquele local onde actualmente se circula alternadamente, a comunidade, aos domingos e dias de Festa, celebra na capela do Seminário Diocesano. Paulo Gomes