D. António Vitalino considera que “em tempos de crise, que atinge fortemente os mais pobres, pois afecta os poucos recursos da sua subsistência”, são cada vez mais necessárias “pessoas plasmadas pela atitude da caridade”. “Mesmo que não sejam ricas em bens materiais, a sua atitude aberta e solidária com os mais pobres, é criadora de confiança e de esperança naqueles que sofrem e provoca neles uma reacção positiva, necessária para vencer as crises que os afectam e não desanimar por isso”, assinala, na sua nota semanal para a Rádio Pax. A respeito do dia nacional da Caritas, celebrado no Domingo, o Bispo de Beja considerou que esta é “a obra mais significativa da Igreja dedicada ao compromisso com as pessoas carenciadas”. “Os apelos feitos nas igrejas de todo o país e também através dos órgãos de comunicação social, que mobilizaram milhares de pessoas num peditório nacional para a Caritas, são já por si um estímulo para as pessoas mais atingidas pela crise. Ficaram a saber que a Igreja pensa nelas e não as deixará esquecidas e entregues a si mesmas na crise que as atinge de perto”, refere.