Bispo de Aveiro pede disponibilidade para a missão

No passado Sábado, dia14, na igreja matriz da Gafanha da Nazaré, D. António Francisco ministrou o sacramento do Crisma a 54 jovens, um dos quais, o Rodrigo, foi baptizado.

O Bispo de Aveiro convidou os crismandos a celebrarem a vida e a esperança, empenhados na aceitação e promoção da verdade e da fé. E depois de lembrar a preparação que receberam ao longo de 12 anos, D. António Francisco dos Santos manifestou a certeza de que, com os dons do Espírito Santo, hão-de afirmar a sua “disponibilidade consciente para a missão”.

Reconhecendo que muitos crismandos presentes já se sentem “empenhados na Igreja”, estando “despertos para este tempo novo de renovação e de missão, que nos diz que todos somos necessários”, o Bispo de Aveiro frisou que a Igreja está a desenvolver os seus projectos “num quadro cultural diferente”, enquanto procura “ler, atentamente e com esperança os sinais dos novos tempos”.

Sublinhou, na sua homilia, que “é e será sempre ao ritmo da missão que se intui e descobre este novo rosto da Igreja, fiel ao ensinamento de Jesus transmitido aos Apóstolos, atenta à escuta da Palavra de Deus e assídua à celebração da fé e dos sacramentos”.

“Celebrar o sacramento do Crisma significa retornar ao dia de Pentecostes e daí partir para a missão que o Senhor Ressuscitado nos comunica pelo Espírito”, disse D. António.

Entretanto, afirmou que estamos numa paróquia onde se vive o imprescindível espírito comunitário, numa demonstração de que essa experiência de comunhão “abre uma dimensão feliz à pessoa que em nós habita, educa as famílias para o dom e para a gratuidade e gera o dinamismo da missão”.

O Bispo de Aveiro afirmou que, “enquanto não desvendarmos que por aqui passa necessariamente a maturidade da fé, dificilmente seremos sal da terra e luz de um mundo novo”. A sociedade actual precisa cada vez mais do “contributo da Igreja a iniciar na família cristã, a percorrer o tempo da catequese e da escola, a entusiasmar o tempo e o agir dos jovens e a permanecer e consolidar ao longo de toda a nossa vida”, referiu.

D. António Francisco dos Santos salientou ainda o facto de se estar a viver o Ano Sacerdotal, convidando os presentes a aceitarem o “compromisso da oração, afecto e generosidade, e uma abertura imensa de todos a uma nova cultura da vocação e a um novo sentido do ministério em que as famílias se abram ao chamamento de Deus para o ministério presbiteral e para a vida consagrada e missionária”.

Fernando Martins

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