Bispo da Guarda mostra-se preocupado com a situação dos trabalhadores da Delphi

E diz que o desemprego devia preocupar mais os políticos.

O bispo da Guarda, D. Manuel Felício, defende a aplicação de verbas do Fundo de Coesão Social na criação de novo emprego, para que a região possa fazer frente ao desemprego e ao encerramento da fábrica Delphi, no final do ano.

O apelo foi lançado ontem (23 de Julho) em conferência de imprensa por D. Manuel Felício, que se mostrou particularmente preocupado com o futuro dos trabalhadores desta multinacional de fabrico de cablagens para a indústria automóvel.

Para além do recurso às verbas do Fundo de Coesão Social para apoiar os trabalhadores da Delphi, o bispo das Guarda apontou ainda outras formas de ajuda como o micro-crédito.

O bispo da Guarda deixa uma sugestão ao Governo: “Se tivéssemos a coragem de canalizar para este âmbitos algumas destas verbas que estão a ser usadas em megalómanos empreendimentos íamos satisfazer as necessidades de um número significativo de pessoas”.

Em declarações à Renascença, o bispo da Guarda abordou ainda a oportunidade do debate sobre a revisão da Constituição, uma questão que, diz D. Manuel Felício, não é prioritária. O desemprego devia preocupar mais a classe politica, defende.

D. Manuel Felício acha mesmo que os portugueses não entendem sequer o que está em causa, pelo menos, em relação a alguns temas que já foram lançados na opinião pública a este respeito.

Com RR

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Agência ECCLESIA

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