Bispo coadjutor de Vila Real defende apoios para Interior

O Bispo coadjutor de Vila Real, D. Amândio Tomás, defendeu, ontem, que “deve haver benefícios fiscais e outros apoios para as empresas que arriscam investir no Interior e que podem ajudar a estancar a «hemorragia» que é a saída de pessoas para o litoral”, recordando, também, que “o projecto europeu tem raízes cristãs” e que “o mais importante nas empresas são as pessoas”. Falando para um grupo de empresários, num almoço de trabalho promovido pela Associação Cristã de Empresários e Gestores de Empresas (ACEGE), D. Amândio Tomás lembrou o papel de empresas na sociedade, “que devem ter em vista o lucro, mas também o bem-estar dos que nela trabalham, pois são eles o bem mais precioso dentro dessas empresas”. O prelado falou ainda das obrigações dos governantes “que estão a transformar Portugal num rectângulo empinado, que qualquer dia dá uma cambalhota para o mar”. Jorge Líbano Monteiro, secretário-geral da ACEGE, avançou, por seu lado, que aquela associação está a preparar um projecto que deverá ser apresentado em Junho, que “visa ajudar as dioceses e as paróquias a fazerem a gestão administrativa recorrendo à ajuda de leigos e libertando os padres das tarefas burocráticas”. Em marcha, a ACEGE tem também um projecto de criação de um “Fundo de Capital de Risco, que está a reunir 2,5 milhões de euros para apoiar desempregados com mais de 40 anos, que pretendam criar a sua própria empresa”, acrescentou Líbano Monteiro, citado pelo Jornal de Notícias. Redacção/JN

Partilhar:
Scroll to Top
Agência ECCLESIA

GRÁTIS
BAIXAR