Bento XVI visitou Pompeia

Papa destaca celebração do Sínodo dos Bispos e do Dia Mundial das Missões Bento XVI viajou este Domingo até Pompeia, na Itália, numa visita pastoral centrada no Santuário mariano do local. De manhã, o Papa presidiu a uma Missa e recitou o Angelus, destacando neste caso a celebração do Sínodo dos Bispos e do Dia Mundial das Missões. Na sua 12ª viagem dentro da Itália, Bento XVI dirigiu tradicional súplica a Nossa Senhora, oferecendo-lhe ainda “Rosa de Ouro”. Essa oração, o Papa confiou à Virgem Maria a “Assembleia ordinária do Sínodo dos Bispos”, que entra agora na última semana de trabalhos sobre o tema “A Palavra de Deus na vida e na missão da Igreja”. Bento XVI espera que a reunião magna dos episcopados mundiais dê “frutos de autêntica renovação em cada comunidade local”. Outra “intenção especial de oração” teve em conta a celebração do Dia Mundial das Missões, neste Domingo, em que também são beatificados Louis Martin e Zélie Guérin, pais de Santa Teresinha do Menino Jesus, padroeira das Missões. Para o Papa, estes são momentos para “sublinhar com maior força que o primeiro empenho missionário de cada um de nós é a oração”. Bento XVI destacou ainda que a beatificação do casal Martin lembra “o papel fundamental da família na educação dos filhos para um espírito universal, aberto e responsável para com o mundo e os seus problemas, bem como na formação de vocações para a vida missionária”. Antes, na homilia da Missa, o Papa começou por explicitar a razão da sua peregrinação ao santuário de Nossa Senhora de Pompeia: “Confiar à Mãe de Deus (…) a Assembleia do Sínodo dos Bispos, a decorrer no Vaticano”. Quanto ao Dia Mundial das Missões, disse que “contemplando em Maria aquela que acolheu em si o Verbo de Deus e o deu ao mundo, rezaremos nesta Missa por todos os que na Igreja gastam as suas energias ao serviço do anúncio do Evangelho em todas as nações”. Nas saudações dirigidas às autoridades e aos variados grupos de fiéis que integravam a assembleia, Bento XVI não esqueceu “as pessoas que sofrem, os doentes, os idosos que se encontram sós, os jovens em dificuldade, os presos”, e ainda “todos os que enfrentam difíceis condições de pobreza e de mal-estar social e económico”. “A todos e a cada um”, o Papa testemunhou o seu “afecto”, assegurando a sua “proximidade espiritual”. Comentando uma passagem das leituras proclamadas na celebração, Bento XVI aludiu às obras sociais e assistenciais criadas em Pompeia, “sob o olhar materno de Maria”. A caridade é – sublinhou – “a característica da civilização cristã”. “A força da caridade é irresistível: na verdade, é o amor que faz avançar o mundo”, apontou. “Pompeia é um exemplo de como a fé pode actuar na cidade do homem, suscitando apóstolos da caridade que se coloquem ao serviço dos pequenos e dos pobres e actuem para que os últimos também sejam respeitados na sua dignidade e encontrem acolhimento e promoção”, referiu ainda, frisando que assim se compreende “que são inseparáveis o amor a Deus e o amor ao próximo”. No Santuário de Pompeia, o Papa destacou também que “o Rosário é arma espiritual na luta contra o mal, contra toda e qualquer violência, a favor da paz nos corações, nas famílias, na sociedade e no mundo”. Após a oração do Angelus, Bento XVI almoçou com os Bispos da região italiana de Campânia, e com o Arcebispo de Nápoles, Cardeal Crescenzio Sepe. A última visita de um Papa ao Santuário de Pompeia ocorrera a 7 de Outubro de 2003, quando João Paulo II participou do 125.º aniversário da consagração do Santuário. À tarde, depois da recitação do terço no Santuário de Nossa Senhora do Rosário de Pompeia e antes do seu regresso a Roma, Bento XVI falou desta oração mariana popular como “um meio espiritual precioso para crescer na intimidade com Jesus, e para aprender, na escola da Virgem Santa, a fazer sempre a vontade divina”. “O Rosário é escola de contemplação e de silêncio”, disse depois o Papa. FOTO: Lusa

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