Bento XVI encorajou esta manhã os “esforços que estão a ser feitos para, finalmente, obter um cessar-fogo e uma solução justa e duradoura para o conflito” entre Israel e o Líbano. Falando no final da audiência geral, no Vaticano, o Papa fez um “apelo” e deixou votos de que, no Médio Oriente, prevaleça “a razão, a boa vontade, a confiança no outro, a realização dos compromissos assumidos, com a cooperação entre os parceiros responsáveis”. Este elementos são considerados como fundamentais para promover uma mudança “no curso dos acontecimentos”. Deste modo se expressou João Paulo II a 13 de Janeiro de 2003, num discurso ao corpo diplomático acreditado na Santa Sé “e como vemos, isto também vale para hoje”, declarou Bento XVI, improvisando. “Renovo a todos meu pedido de intensificar a oração para atingir o dom da paz”,disse ainda. Evocando o “trágico conflito” que opõe neste momento Israel e o Líbano, o Papa lembrou as palavras de Paulo VI, na ONU, em 1965: “Nunca mais uns contra os outros. Se querem ser irmãos, deixem cair as armas das vossas mãos”. Ontem, Bento XVI rezara pela paz no Santuário de Nossa Senhora de Tufo, antiga igreja da ordem dos Marianos, localizada na vila de Rocca di Papa. “O Papa rezou pela paz no Médio Oriente e pelas vítimas do conflito”, afirmou à agência italiana ANSA o padre Luigi, Reitor do santuário.