Bento XVI lamenta morte do primeiro Bispo polinésio na história da Igreja

Bento XVI manifestou hoje o seu pesar pela morte do Cardeal Pio Taofinu’u, que fica na história da Igreja por ter sido o seu primeiro Bispo polinésio. O Cardeal Taofinu’u, Arcebispo emérito de Samoa-Ápia, na Polinésia, faleceu ontem, aos 82 anos. Num telegrama enviado à comunidade local, o Papa sublinha a vida e obra do Cardeal falecido como “uma figura de referência no compromisso incansável com a verdade e o amor do Evangelho de Jesus Cristo”. A mensagem apresenta as condolências aos católicos da Arquidiocese de Samoa-Ápia, aos religiosos da Sociedade de Maria – a cuja congregação pertencia o Cardeal Taofinu’u, às autoridades civis da região e todos os povos do Pacífico. O Cardeal Pio Taofinu’u era filho de pais indígenas e nasceu na Samoa Ocidental em 1923, na solenidade da Imaculada Conceição. Ordenado sacerdote aos 31 anos, também no dia 8 de Dezembro, entrou, poucos anos depois, para a Congregação dos Padres Maristas, particularmente activos na Oceania. Com a nomeação feita por Paulo VI tornou-se, em 1968, o primeiro Bispo polinésio na história da Igreja. Foi criado Cardeal em 1973. A sua actividade pastoral realizou-se no pequeno Estado insular de Samoa, no Oceano Pacífico, que conta apenas 180 mil habitantes (62% protestantes e 21% católicos). O Cardeal criou numerosas escolas secundárias e institutos de formação profissional, empenhou-se no apostolado e no serviço aos pobres e aos idosos – para os quais criou uma casa de assistência confiada às Irmazinhas de Jesus – reorganizou o Seminário e fundou um instituto teológico para a formação de diáconos e catequistas. Com o objectivo de promover a independência económica dos habitantes da Diocese, destinou 1.214 hectares – terreno de propriedade da Arquidiocese – para a construção de uma grande fábrica de laticínios. (Dados biográficos oferecidos pela Rádio Vaticano)

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