Bento XVI impõe Pálio a 34 arcebispos

Bento XVI irá impor o Pálio a 34 arcebispos de todo o mundo, esta Segunda-feira, dia 29, Solenidade de São Pedro e São Paulo.

O metropolita preside a uma província eclesiástica constituída por diversas dioceses. Este sistema administrativo veio da divisão civil do Império Romano, depois da paz de Constantino (313). Em Portugal há três províncias eclesiásticas: Braga, Lisboa e Évora.

A imposição do Pálio tem lugar no altar da confissão da Basílica de São Pedro. O Pálio, (faixa de lã branca com seis cruzes pretas de seda), é uma insígnia litúrgica de "honra e jurisdição" que é abençoada pelos Papas nesta solenidade. Para além do próprio Papa, os Pálios são também envergados pelos Arcebispos Metropolitas nas suas Igrejas e nas da sua Província eclesiástica.

Esta insígnia é feita com a lã de dois cordeiros brancos benzidos pelos Papas na memória litúrgica de Santa Inês, a 21 de Janeiro. Como resultado de estudos históricos e artísticos, o Pálio que Bento XVI enverga, actualmente, é significativamente diferente do dos Arcebispos. O Pálio é um símbolo do Bom Pastor que leva nos ombros o cordeiro até dar a sua própria vida, como recordam as seis cruzes negras bordadas.

Nesta Solenidade de São Pedro e São Paulo, o Patriarca Ecuménico de Constantinopla, Bartolomeu I, enviará uma delegação para participar na cerimónia de encerramento do Ano Paulino que se realizará na Basílica papal de São Paulo fora de muros, no dia 28.

A delegação também participará na cerimónia, na Basílica de São Pedro.

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