Bento XVI agradeceu a jovens portugueses

Álbum com 100 páginas de testemunhos e ilustrações sobre a passagem pelo nosso país entregue ao Papa

Cidade do Vaticano, 22 jun 2011 (Ecclesia) – Bento XVI saudou hoje o grupo de jovens portugueses que se deslocou ao Vaticano para lhe entregar um álbum com 100 páginas de testemunhos e ilustrações sobre a passagem do Papa por Portugal, em maio de 2010.

“Saúdo todos os peregrinos de língua portuguesa, em particular os brasileiros de Curitiba e os jovens portugueses que se organizaram sob o lema ‘Eu acredito’ para unir os seus coetâneos à volta do Sucessor de Pedro”, disse Bento XVI, em português, durante a audiência pública desta semana.

“Continuai a fazer da oração um meio para crescerdes nesta união. Cada dia, pedi a Jesus como os seus primeiros discípulos: ‘Senhor, ensinai-nos a rezar’! Que Deus vos abençoe”, prosseguiu.

A primeira viagem apostólica do atual Papa a Portugal decorreu entre 11 e 14 de maio do ano passado, com passagens por Lisboa, Fátima e Porto.

O livro oferecido a Bento XVI nasceu do projeto intitulado “Eu Acredito”, que no ano passado incentivou mais de 11 mil jovens a acompanharem a visita do Papa.

De acordo com um dos organizadores da iniciativa, Pedro Rocha e Melo, a obra conta com a participação de “330 jovens”.

[[v,d,2159, Saudação de Bento XVI em português]]Na Praça de São Pedro, o Papa falou também em português sobre o início de “uma nova etapa no percurso das catequeses sobre a oração” que tem vindo a apresentar, agora centradas no livro dos Salmos, do Antigo Testamento.

“Composto por cento e cinquenta salmos, segundo diversas formas literárias, o Saltério [conjunto dos salmos] apresenta-se como uma manifestação das múltiplas experiências humanas que se fazem oração”, afirmou.

Para Bento XVI, em todas estas orações estão presentes “dois âmbitos” centrais, “a súplica e o louvor”.

“Trata-se de duas dimensões correlacionadas e inseparáveis, pois toda a súplica é animada pela certeza de que Deus responderá, abrindo-se assim ao louvor; por sua vez, o louvor brota da experiência da salvação recebida, que supõe a necessidade de ajuda, expressa pela súplica”, precisou.

O Papa acrescentou, neste contexto, que “os salmos ensinam a rezar, de modo análogo ao que acontece com a criança que aprende a falar, assimilando a língua dos seus pais para poder expressar as suas sensações e emoções”.

Textos recitados diariamente por católicos e judeus de todo o mundo, os salmos cruzam, segundo Bento XVI, “alegria e sofrimento, desejo de Deus e perceção da própria indignidade, felicidade e sentido de abandono, confiança em Deus e solidão dolorosa, plenitude de vida e medo de morrer”.

OC

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