Beja: «O nosso coração deve ter presentes as intenções e os problemas do mundo inteiro» – D. João Marcos

Bispo diocesano convida à oração pela paz, com atenção particular à guerra na Ucrânia

Beja, 26 fev 2022 (Ecclesia) – O bispo de Beja apelou à oração pela paz, com particular atenção à guerra na Ucrânia, na sua mensagem para a Quaresma 2022, que se inicia na próxima quarta-feira, dia das Cinzas.

“Como católicos que somos, o nosso coração deve ter presentes as intenções e os problemas do mundo inteiro. Esta situação de guerra contra a Ucrânia, os sofrimentos daqueles que por ela são atingidos e o eterno descanso daqueles e daquelas que são abatidos em combate, deve motivar-nos a orar ao Senhor”, refere D. João Marcos, num texto publicado online.

O responsável católico evoca ainda as famílias do território diocesano e os trabalhadores estrangeiros na região.

O bispo de Beja associa-se ao convite do Papa Francisco para fazer do próximo 2 de março “um dia de jejum e de oração pela Paz na Ucrânia”.

“Este acontecimento vem despertar-nos, vem acordar-nos para vivermos seriamente a nossa vida. Por misericórdia do Senhor estamos vivos”, acrescenta.

D. João Marcos sublinha que, segundo a tradição cristã, todos os católicos com idades entre os 18 e os 65 anos devem praticar o jejum, obrigatoriamente, nos dias de Quarta-Feira de Cinzas e de Sexta-Feira Santa.

“A Igreja também nos ensina a dar esmola, ou seja, a tornarmos os irmãos mais necessitados participantes dos bens que possuímos”, indica.

O bispo de Beja decidiu destinar a chamada “Renúncia Quaresmal” à Diocese de São Tomé e Príncipe, observando que a mesma atravessa “momentos bastante difíceis”.

“Também durante a Quaresma, de 14 a 20 de março, se fará o peditório para a Cáritas. Sabeis irmãos, que a esmola apaga uma multidão de pecados?”, escreve.

A mensagem destaca ainda a importância da oração.

“Intercedei pelo mundo, pelas nações e seus governantes, pela paz e pelo bem-estar de todos. Seguidamente orai por todos os doentes e necessitados, e pelas vossas intenções particulares”, apela D. João Marcos.

A Quaresma é um tempo de 40 dias que se inicia com a celebração das Cinzas, marcado por apelos ao jejum, partilha e penitência, que serve de preparação para a Páscoa, a principal festa do calendário cristão, este ano a 17 de abril.

OC

 

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