Serafim Riem recebe em Sines o prémio internacional «Terras Sem Sombra»
Lisboa, 05 jul 2014 (Ecclesia) – O ecologista Serafim Riem, um dos fundadores da Associação Quercus, o presidente da Instituto Brasileiro de Museus, Angelo de Araújo Santos, e a mezzo-soprano espanhola Teresa Berganza, são os galardoados deste ano do Prémio Internacional “Terras Sem Sombra”.
Segundo uma nota do gabinete de imprensa da 10.ª edição do festival “Terras Sem Sombra”, organizado pela Diocese de Beja, as figuras escolhidas em 2014 vão ser distinguidas hoje, em Sines, respetivamente nas áreas da “música, do património cultural e da biodiversidade”.
Serafim Riem é licenciado em Economia pela Universidade do Porto e Mestre em Gestão e Conservação da Fauna Selvagem Euromediterrânea pela Universidade de Leon, Espanha.
Tem ainda uma pós-graduação em Arboricultura Urbana pelo Instituto Superior de Agronomia da Universidade Técnica de Lisboa.
Além de ter participado em 1985 na fundação da Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza, o ecologista apadrinhou o nascimento de diversas organizações ligadas à defesa da biodiversidade, como a FAPAS – Fundo para a Proteção dos Animais Selvagens, e a Sociedade Portuguesa de Arboricultura.
Angelo Oswaldo de Araújo Santos é formado em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais, no Brasil, e pelo Instituto Francês de Imprensa, em Paris.
Antes de assumir a presidência do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), em julho de 2013, notabilizou-se como jornalista, advogado e gestor público, tendo sido secretário de Turismo e Cultura da Prefeitura Municipal de Ouro Preto, em Minas Gerais, entre 1977 e 1983 e prefeito na mesma região durante três mandatos, entre 1993 e 2012.
Foi ainda ministro interino de Estado da Cultura do Brasil, entre 1986 e 1987 e destacou-se como curador de arte, sobretudo na coordenação de exposições e mostras artísticas, quer no seu país quer também em França e na Itália.
A sua carreira já foi reconhecida em Portugal, com a atribuição por parte do Governo da Ordem do Infante D. Henrique.
A mezzo-soprano espanhola Teresa Berganza é apontada como uma das maiores intérpretes de ópera de todos os tempos, tendo iniciado o seu percurso profissional em 1957.
No seu currículo, contam-se atuações em espetáculos como “As Bodas de Fígaro”, no papel de Cherubino; “O Barbeiro de Sevilha”, como Rosina; e em “Carmen”, interpretando a personagem principal da obra de Georges Bizet.
Teresa Berganza tem-se assumido também como peça importante na formação de novos artistas, entre eles a soprano espanhola María Bayo, que já fez parte do cartaz do Festival Terras sem Sombra.
A entrega dos galardões está marcada para as 18h30, no auditório do Centro de Artes de Sines, numa sessão que será presidida pelo ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional, Miguel Poiares Maduro.
JCP