Beja, 30 out 2013 (Ecclesia) – D. António Vitalino, bispo de Beja, pretende as paróquias e os párocos da diocese apoiem mais o escutismo porque é um movimento com vitalidade, diferenciador na formação dos jovens e “na construção de uma sociedade mais fraterna”.
“O escutismo católico é um desses movimentos juvenis, com provas dadas e que pode marcar a diferença na construção de uma sociedade mais fraterna, participativa na construção do bem comum, amiga do ambiente e da família e com simpatia entre a juventude”, explicou D. António Vitalino na sua nota semanal recebida hoje pela Agência ECCLESIA.
“Também hoje precisamos apoiar estes movimentos, com princípios, valores verdadeiros e coerentes em ordem à realização plena da dignidade da pessoa humana em sociedade e pedagogia adequada ao crescimento das novas gerações”, desenvolveu o bispo de Beja.
O prelado questiona-se sobre as razões pelas quais existem paróquias que não aproveitam o escutismo como forma de “ajudar os jovens do seu meio” e recorda que mesmo sem sucesso “conta-se” que Salazar e o Estado Novo “quiseram inserir o escutismo católico na mocidade portuguesa” pelo seu “atrativo” mas encontrou a “resistência da hierarquia da Igreja portuguesa”.
“Podemos dizer que foi este movimento e a Ação Católica que protegeram a liberdade da nossa juventude”, acrescentou.
Segundo D. António Vitalino é necessário “formar boas chefias” para que o escutismo se “mantenha fiel aos seus princípios”.
“Aqui reside o segredo do seu bom funcionamento e a estratégia de um bom pároco e boa comunidade paroquial que aposta na força do dinamismo juvenil”, concluiu.
CB/LFS