A basílica de Nossa Senhora do Sameiro, em Braga, foi assaltada na noite de terça para quarta-feira (1 para 2 de Abril), informou ontem a Confraria, através de um comunicado. De acordo com os dados, entretanto, apurados pelo Diário do Minho, pelos vestígios deixados, as autoridades pensam que esta operação terá sido levada a cabo por profissionais, que sabiam ao que vinham. De acordo com as informações recolhidas ontem junto do reitor do Sameiro, monsenhor Joaquim Morais, foi o sacristão, Joaquim Rodrigues, o primeiro a aperceber-se que a basílica tinha sido assaltada, por volta das 7h00 de quarta-feira, quando se preparava para abrir a porta onde iria ser celebrada missa. Ao entrar, reparou que uma porta lateral tinha sido destrancada por dentro e a fechadura destruída, que parte do vitral situado por cima da porta principal tinha sido partido e que no local havia uma corda pendurada. Dentro da basílica, o sacristão apercebeu-se que as caixas das esmolas tinham sido abertas e o dinheiro levado, em valor que não foi possível apurar. Para além das caixas, os assaltantes destruíram também os lampadários que são utilizados pelos peregrinos para acender velas (lâmpadas). Destruídos esses equipamentos, os assaltantes levaram as caixas com o dinheiro. A GNR foi de imediato chamada ao local, chegando pouco depois uma equipa da Polícia Judiciária, para analisar o local e tentar recolher algumas provas. Para além da corda que tinha ficado pendurada, os agentes da PJ recolheram uma luva de borracha, que os assaltantes deixaram junto de um dos lampadários. Segundo os dados apurados, embora sem qualquer certeza, terá sido pela porta lateral arrombada que os ladrões abandonaram o local. Segundo o reitor do Sameiro, o principal prejuízo foi o vitral que está por cima da porta principal, embora não saiba quanto dinheiro terá sido levado das esmolas. Recorde-se que este é o quarto assalto a espaços religiosos em poucos dias no distrito de Braga, depois do S. Bento da Porta Aberta (Terras de Bouro), Nogueira (Braga) e de S. Bartolomeu do Mar (Esposende). No caso do Sameiro, refira-se, existe um posto da GNR a poucas centenas de metros do local.