Aveiro: Faleceu o padre Júlio Franclim Pacheco

Aveiro, 18 jan 2022 (Ecclesia) – O padre Júlio Franclim Pacheco, pároco de Canelas e Fermelã, no Arciprestado de Estarreja/Murtosa, faleceu esta terça-feira, aos 69 anos de idade, informa a Diocese de Aveiro.

Numa nota enviada à Agência ECCLESIA, a Diocese de Aveiro, que com “profundo pesar” comunica o falecimento do padre Franclim, informa que o seu funeral vai realizar-se na sexta-feira, dia 21, com Eucaristia de corpo presente, às 11h00, em Canelas, e às 15h00, em São Jacinto.

Júlio Franclim Pacheco foi ordenado presbítero a 6 de março de 1977, por D. Manuel de Almeida Trindade, na igreja Paroquial de Beduído, onde iniciou o seu estágio pastoral, em 1975.

O padre Júlio Franclim nasceu a 3 de maio de 1953, em Oliveira do Douro, na Diocese do Porto, e entrou para o Seminário de Calvão aos 10 anos, em 1963.

Segundo a Diocese de Aveiro, depois frequentou o Seminário de Santa Joana, entre 1965 a 1970, a Faculdade de Teologia em Lisboa, no ano letivo seguinte, e o Instituto de Ciências Humanas e Teológicas, no Porto, de 1971 até 1976.

O padre Júlio Franclim Pacheco que era doutorado em Teologia, com especialização Bíblica, pela Universidade Pontifícia Gregoriana de Roma, acumulou o serviço pastoral com o ensino da Sagrada Escritura, atualmente lecionava na Escola de Teologia e Ministérios de Coimbra e no Centro de Formação D. António Marcelino da Diocese de Aveiro.

A Comissão Diocesana da Cultura de Aveiro assinalou que “a morte levou um ímpar biblista” e “fiel colaborador”, mas “fica sempre a palavra”, destacando, por exemplo, a capacidade de trabalho do padre Franclim que “o fez publicar numerosas traduções de alguns dos textos mais antigos da história da humanidade”, muitos deles traduzidos, “pela primeira vez, em português”.

Na nota enviada à Agência ECCLESIA, Luís Manuel Pereira da Silva, presidente da comissão e amigo do sacerdote, refere que “a dívida” que lhe têm “é imensa”, visível na “histórica tradução” da obra ‘Fracassos da Corte’ (Giovanni Maria Muti, 1682), fez outras traduções de documentos antigos e traduziu o Livro do Apocalipse, que vai ser editado pela Conferência Episcopal Portuguesa.

O responsável pela Comissão Diocesana da Cultura de Aveiro lembra que o padre Júlio Franclim “era sempre muito previdente” e enviava, “com muita antecedência”, os textos a publicar, por isso, vão continuar a partilhar, “a título póstuma, as reflexões dominicais até ao V domingo do Tempo Comum”.

CB

 

Notícia atualizada 19 janeiro 2022

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Agência ECCLESIA

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