Aveiro, 04 ago 2022 (Ecclesia) – A Diocese de Aveiro vai celebrar o jubileu da chegada de Santa Joana Princesa a esta região, há 550 anos, esta quinta-feira, a partir das 19h00, na Sé.
O bispo diocesano, D. António Moiteiro, vai presidir à Eucaristia que assinala os 550 anos da chegada da Joana de Portugal a Aveiro, a 30 de julho de 1472, antes da “tradicional romagem” ao túmulo da beata para oração.
Para assinalar a data também o Museu de Aveiro/Santa Joana está de portas abertas, com entradas “gratuitas”.
Após a chegada a Aveiro, no dia 4 de agosto de 1472, a Beata Joana, padroeira da cidade e da diocese, entrou no Mosteiro de Jesus das dominicanas.
Joana de Portugal, também chamada Santa Joana Princesa, embora oficialmente apenas seja reconhecida como beata pela Igreja Católica, nasceu a 6 de fevereiro de 1452, em Lisboa, e faleceu a 12 de maio de 1490, em Aveiro.
Princesa da Casa de Avis é filha do rei D. Afonso V e da rainha D. Isabel, deixou Lisboa e a Corte aos 23 anos para se dedicar a uma vida religiosa de clausura; foi beatificada em 1693 pelo Papa Inocêncio XII, tendo festa a 12 de maio, e o Papa Paulo VI, a 5 de janeiro de 1965, declarou-a especial protetora da cidade de Aveiro.
A Diocese de Aveiro recorda que estão disponíveis vários recursos da vida de Santa Joana na página online da causa da canonização.
A 201.ª Assembleia Plenária da Conferência Episcopal Portuguesa, realizada de 8 a 11 de novembro de 2021, aprovou “por unanimidade um voto favorável em ordem à canonização da Beata Joana de Portugal”.
A beata Joana de Portugal faz parte dos 13 patronos da Jornada Mundial da Juventude Lisboa 2023, anunciou o Comité Organizador Local, no dia 18 de maio.
“Acompanham-nos também alguns bem-aventurados (beatificados), lisboetas também. A primeira, Joana de Portugal, filha do rei Afonso V, que podendo ter sido rainha em vários reinos da Europa preferiu unir-se a Cristo e à paixão de Cristo, partindo para o claustro aos dezanove anos. Faleceu em Aveiro, no convento das dominicanas, em 1490. Chamamos-lhe Santa Joana Princesa e impele-nos a escolhas radicais.”
CB