D. António Moiteiro presidiu à Festa das Famílias
Aveiro, 27 jun 2022 (Ecclesia) – O bispo de Aveiro presidiu este domingo à Festa das Famílias, no Santuário de Nossa Senhora de Vagos, destacando a importância de acompanhar os casais a viver o Matrimónio como “uma decisão para a vida”.
“É fundamental proporcionar respostas adequadas e percursos diferenciados, tendo em conta as circunstâncias concretas das pessoas e da família no seu todo”, destacou D. António Moiteiro, na homilia da celebração, enviada à Agência ECCLESIA.
O responsável católico convidou à implementação do documento diocesano “Acompanhar, discernir, integrar”.
“Deve ser conhecido por todos os agentes de pastoral e não termos medo de o pormos em prática. Só assim podemos ajudar os casais a viver o amor”, acrescentou.
O bispo de Aveiro apontou às exigências que hoje se colocam à Pastoral Familiar e a cada família, agradecendo a “fidelidade” dos casais.
A experiência de um casal que se ama, e ao qual este amor leva a partilhar a vida e fazer dela um compromisso de amor incondicional, é um sinal estimulante do que é o projeto de Deus para a humanidade. Esse amor, feito doação e entrega, será para o mundo um reflexo do amor de Deus”.
A reflexão abordou ainda o espaço dedicado pela síntese sinodal diocesana à família, destacando o “desejo e a necessidade de uma Igreja despojada, acolhedora, próxima, atenta, inclusiva, não autorreferencial, mais ao jeito de Jesus Cristo, uma Igreja com rosto e coração samaritano”.
O X Encontro Mundial das Famílias decorreu entre 22 e 26 de junho, de uma forma “multicêntrica e generalizada”, em Roma e nas várias dioceses dos cinco continentes, após ter sido adiado por um ano, devido à pandemia de Covid-19.
OC
Na última sexta-feira, D. António Moiteiro presidiu à celebração da solenidade do Sagrado Coração de Jesus, dia de oração pela santificação dos sacerdotes, marcada pela inauguração da Cúria Diocesana. A homilia da Missa, na Igreja do Seminário de Aveiro, elencou alguns desafios colocados na caminhada sinodal diocesana, pedindo “maior investimento de pessoas e meios para o ministério da escuta e do acolhimento”. “Temos de definir critérios e fazer opções pastorais com os diferentes grupos, refletidos e decididos em conselho pastoral, para combater a improvisação e o individualismo”, sustentou o responsável diocesano. |