Aveiro: Bispo assinala que sacerdócio é «dom» de Deus

D. António Francisco dos Santos ordenou três padres

Aveiro, 18 nov 2013 (Ecclesia) – D. António Francisco dos Santos, bispo de Aveiro, presidiu à ordenação de três padres na igreja Catedral de Aveiro, este domingo, e destacou o sacerdócio como uma graça de Deus ao serviço do seu povo.

“Uma ordenação presbiteral não é uma graça fácil, rápido ou passageiro, exige oração confiante de toda a Igreja, significa trabalho dedicado no seminário e implica generosidade perseverante daqueles que acolhem o chamamento para seguir Jesus”, revelou D. António Francisco dos Santos na homilia da missa.

O bispo diocesano explicou que “o sacerdócio não é uma invenção humana” mas “um dom” que torna presente e atuante na história do povo de Deus, na economia da salvação e na vida do mundo o mistério do amor de Deus”.

À assembleia foi revelado que Jesus “escolheu e escolhe homens simples, puros de coração, misericordiosos, pacíficos, justos, sonhadores, construtores de um mundo novo”, nascidos na aldeia ou na cidade, e “habituadas ao trabalho e de inteligência aberta à sabedoria”.

Os novos presbíteros ao serviço da Diocese de Aveiro são Leonel Abrantes, de Aguada de Cima, Águeda; Nuno Queirós, natural de Santo Tirso; e Victor Cardoso, da freguesia da Gafanha do Carmo em Ílhavo.

“É sangue novo, a pulsar de vida no nosso presbitério aquele que hoje recebemos nesta nossa ordenação”, assinalou D. António Francisco dos Santos aos sacerdotes presentes a quem explicou que a vida que escolheram é um caminho de “escolha e valentia”: “Queremos em cada passo do caminho aprender a apoiarmo-nos uns aos outros, a tornarmo-nos dons para os outros, a partilharmos as alegrias e as provações uns dos outros e a reconhecermos os dons que cada um recebeu”.

O bispo de Aveiro recordou que o Evangelho apresenta Jesus como o “pastor que conhece o seu rebanho pelo seu nome e dá a vida por ele” e que é nesse contexto que todos os sacerdotes são “ungidos para pregar, consumar, dar coragem e ser alegria e esperança a quantos são subjugados pela dura realidade da vida presente em tempos tão difíceis”.

Nesse sentido, D. António Francisco dos Santos considera que “anunciar a Boa Nova” e “transmitir a fé” não é uma opção mas “um imperativo”, um ministério a que todos são chamados na sua missão com “a ousadia dos profetas”, como Isaías na primeira leitura, e tendo presentes as bem-aventuranças.

Por isso, este domingo foi “dia de alegria, de gratidão e esperança para a Igreja de Aveiro” que viveu as três ordenações sacerdotais como “ato abençoado da caminhada das bem-aventuranças em tempo de missão jubilar”, referiu o bispo diocesano.

CB

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