Áustria: católicos desafiados pela visita do Papa

Bento XVI chega hoje à Áustria, para uma visita de três dias, uma peregrinação espiritual marcada pela visita ao Santuário Mariano de Mariazell, um dos mais importantes da Europa, por ocasião do seu 850.º Aniversário. Depois de seis viagens dentro da Itália e seis fora do país (Colónia, Polónia, Valência, Baviera, Turquia e Brasil), o Papa parte como um peregrino, numa visita particularmente emotiva. Bento XVI passou a sua infância e adolescência em Traunstein, uma pequena localidade alemã perto da fronteira com a Áustria, a 30 quilómetros de Salzburgo. Herbert Rechberger, director do secretariado nacional da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) na Áustria, espera que esta visita sirva para que os católicos do país “larguem o travão de mão e carreguem no acelerador, também”. Apesar de haver muitos católicos “no papel”, a Igreja Católica na Áustria procura sair de uma crise recente e assumir o seu papel a sociedade. “A nossa fé está a ser testada, hoje em dia, especialmente por força do avanço do Islão e da secularização”, refere Rechberger. Este responsável acredita que a visita do Papa irá trazer uma “lufada de ar fresco” com a sua forma clara de se expressar, esperando que as pessoas o ouçam com atenção e os católicos se manifestem. Desvalorizando o “efeito das multidões” que a viagem possa ter ou não, Herbert Rechberger mostra-se mais preocupado com os efeitos a longo prazo, procurando recuperar uma tradição de “lealdade ao Papa e à Igreja Católica”. A AIS acompanhará esta visita com particular atenção, em continuidade com a intuição do fundador, Pe. Werefried van Straaten, que insistia na fidelidade ao Papa. Departamento de Informação da Ajuda à Igreja que Sofre

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