Assistência religiosa nos hospitais: Proposta corresponde às expectativas da Igreja

A nova lei da assistência religiosa nos hospitais vai assegurar a todos, independentemente do seu credo, o apoio espiritual no Serviço Nacional de Saúde, diz o coordenador nacional das Capelanias Hospitalares. A convicção foi expressa ontem à noite numa conferência na Universidade Católica Portuguesa (UCP), em Lisboa. O Padre José Nuno, coordenador nacional das Capelanias Hospitalares, considera que a nova versão da regulamentação já dá resposta às expectativas da Igreja sobre esta matéria. “Virão condições que garantam aquilo que é essencial, isto é, que todos os portugueses, segundo o seu credo, segundo a sua opção espiritual, sejam devidamente acompanhados e assistidos quando a doença os leve ao internamento hospitalar”, afirma. O diploma está a ser ultimado e representa um virar de página num processo que em 2007 gerou alguma tensão entre a Igreja e o Estado, por significar uma “inflexão” do Estado nesta questão, diz o coordenador nacional das Capelanias Hospitalares. Nesta conferência na Universidade Católica, o coordenador nacional da Pastoral da Saúde, Mons. Feytor Pinto, considerou positiva a forma como tanto Correia de Campos como actual ministra da Saúde, Ana Jorge, conduziram este processo com a Igreja Católica.

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