ARIC quer apoiar prevenção de incêndios

A Associação de Rádios de Inspiração Cristã (ARIC) quer contribuir para a prevenção dos incêndios através da colaboração das cerca de 70 rádios associadas espalhadas por todo o território nacional. Nesse sentido, a ARIC vai estabelecer contactos “com os serviços centrais, a nível nacional, do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil, e depois desmembrar contactos a nível regional e até local”, disse à Agência ECCLESIA o Presidente da direcção, Joaquim Sousa Queirós. “A ideia é, de poder, com antecedência, participar na prevenção através de debates e informação. junto das pessoas, já que as rádios locais têm a vantagem de poderem estar mais perto” das populações, explicou. Este foi um dos temas abordados, este fim de semana, no Encontro Nacional de rádios associadas da ARIC, em Santiago do Cacém, para comemorar o 15º Aniversário da associação, e os 20 anos da associada, Antena Miróbriga. Recentemente foi eleita a nova direcção da ARIC, e entre as suas preocupações colocam-se algumas alterações de legislação. “O governo está interferir de forma directa nas rádios, o que nós entendemos não ser a melhor maneira”, referiu Sousa Queirós. A criação da nova Entidade Reguladora dos media (ERC), “que não sabemos bem o que é que vai ser”, e as quotas de música portuguesa, são outras das questões que estão a preocupar a direcção da ARIC. A evolução tecnológica começa a ser outro desafio para as rádios de inspiração cristã, no seguimento de algumas discussões sobre o futuro da Rádio. A introdução do Digital na rádio (DAB – Digital Audio Broadcasting) e a Internet, parece ser alguns dos desafios com os quais as emissoras locais da ARIC se começam a debater. Actualmente já são muitas as rádios locais, através de uma pareceria com a Associação Portuguesa de Radiodifusão (APR) que tem emissão, também na Internet, mas começam também a surgir as rádios com emissão exclusiva online. De algumas experiências que já vão sendo feitas no nosso país, de web rádio, duas dessas estações pediram para se associarem à ARIC, o que suscitou dúvidas aos responsáveis sobre a legalidade dessas rádios. “Vamos pedir esclarecimento ao Instituto da Comunicação Social para saber como essas rádios se podem integrar neste espaço”. “Há várias a funcionar – acrescentou – mas são rádios que estão a trabalhar com conteúdos de outras rádios tradicionais, o que pode criar alguns problemas de ordem legal”, frisou.

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