Apreciar e defender as raízes cristãs da Europa

Bento XVI pediu para que todos aqueles que têm a peito um autentico humanismo e o futuro da Europa saibam redescobrir, apreciar e defender o rico património cultural e religioso que marcou a sua historia durante os séculos e em particular o século XII, com a presença da Ordem de Cluny.

Na audiência geral desta quarta-feira, o Papa recordou que esta realidade monástica teve uma grande importância e grande difusão, soube libertar-se da ingerência das autoridades civis que noutros lados alargavam o seu controlo ás abadias, favoreceu longos períodos de paz, exaltou a «Europa do espírito», soube promover a economia e a cultura.

Há mil e cem anos, nascia o mosteiro de Cluny segundo a observância da Regra de São Bento, cujos monges davam grande importância à liturgia porque estavam convictos firmemente de que era participação na liturgia do Céu. Os frutos de santidade multiplicaram-se e esta fama levou muitas outras comunidades monásticas a seguir a reforma de Cluny: no início do século XII a Ordem contava cerca de mil e duzentos mosteiros, a partir dos quais se foi delineando uma Europa do espírito. A eles se devem as chamadas «tréguas de Deus» e «a paz de Deus», duas instituições típicas da civilização medieval que foram cimentando, na consciência dos povos, dois elementos fundamentais da sociedade: o valor da pessoa humana e o bem primordial da paz.

A concluir a audiência geral Bento XVI dirigiu à comunidade internacional um apelo a favor das necessidades humanitárias e económicas do Sri Lanka

O Papa começou por recordar que há seis meses terminou o conflito que ensanguentou o Sri Lanka, e hoje notam-se com satisfação os esforços daquelas autoridades que nestas semanas estão a facilitar o retorno a casa dos deslocados de guerra.

Com Rádio Vaticano

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