Apostolado do Mar precisa de novos métodos

Coordenadores internacionais reuniram-se no Vaticano

O presidente do Conselho Pontifício para a Pastoral dos Migrantes e Itinerantes, D. Antonio Maria Vegliò, considerou que a redução do número de sacerdotes e de pessoas consagradas que oferecem assistência espiritual ao Apostolado do Mar impõe a procura de novos métodos para continuar a sua missão.

O arcebispo italiano indicou que são precisos diáconos permanentes e leigos para cooperarem na Obra que nasceu há 90 anos para promover o cuidado pastoral da gente do mar. Além de combinar fé e experiência de vida, eles devem ser “idealmente preparados”.

D. Antonio Maria Vegliò recordou que as organizações caritativas diminuíram as ajudas financeiras e que a crise económica mundial obrigou muitos centros para marinheiros a fechar ou a reduzir as suas actividades. Por isso, indicou o prelado, deve-se “experimentar novos caminhos” e favorecer, quando possível, as parcerias financeiras, partilhando recursos e incrementando a colaboração com as organizações marítimas civis.

As afirmações do arcebispo foram proferidas no primeiro dia da assembleia dos coordenadores do Apostolado do Mar, realizada a 8 e 9 de Fevereiro, no Vaticano.

A declaração de 2010 como Ano Internacional do Marítimo e a celebração do 90.º aniversário proporcionaram à assembleia a oportunidade de renovar o compromisso de acompanhar a vida dos profissionais que trabalham habitualmente nos navios, não esquecendo os seus familiares e aposentados.

A contribuição dos marítimos para a sociedade é frequentemente subestimada. Um milhão e meio de profissionais trabalham no mar para suprir as necessidades de mais de 6 biliões e meio de pessoas no mundo. Muitas vezes a sua actividade implica que passem longos períodos longe da família, amigos, igrejas e comunidades. E quando navegam para outros países assumem a condição de migrantes e estrangeiros.

Com Rádio Vaticano

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