Apoiar e evangelizar as «gentes do mar»

Chega ao final o XXII Congresso Mundial do Apostolado do Mar, que contou com a presença de D. António Vitalino Em Gdynia, um porto na Polónia que marcou a vida das pessoas do mar, serviu nos últimos cinco dias de ponto de embarque para o XXII Congresso Mundial do Apostolado do Mar. A Comissão Episcopal da Mobilidade Humana engloba vários sectores, onde se inclui também o apostolado do mar. Nesse sentido, D. António Vitalino, presidente da Comissão encontra-se por estes dias na Polónia. Esta é uma área a que Bento XVI chamou a atenção para quem vive neste “duro sector”. Por isso convidou a Igreja a estar ao lado dos homens e mulheres que trabalham no mar. “Em solidariedade com a Gente do Mar, como testemunhas de esperança, através da proclamação da Palavra, da Liturgia e da Diakonia” é o lema da iniciativa, que procura envolver as instituições eclesiais na defesa da dignidade dos marinheiros e pescadores. Em muitas partes do mundo, de África à Ásia, não esquecendo a América Latina, “há muitos desempregados, com graves problemas e sem condições para continuar a trabalhar”, refere à Agência ECCLESIA, o presidente da Comissão Episcopal da Mobilidade Humana. As grandes empresas esquecem as pequenas embarcações e os pescadores “que vivem do mar têm cada vez mais dificuldades”. Esta é uma dimensão social, mas à Igreja “importa também a evangelização e os valores cristãos”, sublinha o também Bispo de Beja. A globalização faz esquecer os trabalhos mais simples e o facto de não haver ajuda através de políticas sociais, “torna a sociedade ainda mais competitiva”. A Igreja está presente em quase todos os grandes portos e vilas piscatórias, não só através das paróquias mas também com pessoas nomeadas especificamente para este apostolado, “seja junto dos pescadores, suas famílias, das pessoas que fazem turismo no mar e também dos tripulantes”, aponta D. António Vitalino. Desde há muito que não se falava da evangelização, da caridade e da esperança junto das pessoas do mar. Nesse sentido, esta nova abordagem mostra “que a Igreja está a voltar-se para o essencial”, sem esquecer “a parte social”, aponta D. António Vitalino, que enaltece o esforço dos portugueses em participar neste Congresso que “sendo no estrangeiro, tinha custos acrescidos, mas com uma realização de cinco em cinco anos, houve um esforço”.

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