Apelos à concertação social são «urgentes e imperativos»

Porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa falou sobre a acção da Igreja no combate à pobreza e lembrou deveres do Governo

“Todos os apelos à concertação, e não ao desarranjo social, são urgentes e imperativos”, defendeu esta Terça-feira o porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), padre Manuel Morujão.

“Se a Igreja não está com os mais desfavorecidos, quem vai estar?”, questionou o sacerdote, que confirmou o aumento progressivo do número de pedidos de ajuda recebidos pela Cáritas, tendência que se tem observado desde “há bastantes meses”.

“A Igreja não pode ficar de braços caídos”, frisou o responsável, que não esqueceu os deveres do Governo nesta matéria: “O poder político tem que velar pelo bem comum, cujas urgências são as faixas de pobreza”.

Na conferência de imprensa que se seguiu à reunião do Conselho Permanente da Conferência Episcopal Portuguesa, realizada em Fátima, o porta-voz salientou que “o bem comum tem que ultrapassar o bem deste ou daquele partido, facção ideológica ou pelouros da governação”

“Todos devemos ser responsáveis. Estando os outros mal, também nós estamos mal”, salientou o padre Manuel Morujão, realçando que “a Igreja encontra nos mais desfavorecidos uma prioridade inadiável”.

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