Na República do Haiti, os missionários de São Carlos – Scalabrinianos – estão presentes desde 1992, na diocese de Port-au-Prince, com um projecto no bairro de Croix-de-Bouquets, que inclui um seminário propedêutico e Filosofia, um centro de formação para jovens, um centro de espiritualidade, uma clínica de serviço gratuito, uma escola para 450 estudantes, uma quinta agrícola e uma série de estruturas ao serviço da Conferência Episcopal Haitiana e da missão de paz da ONU – enfermeiros, médicos e militares brasileiros.
A sua comunidade religiosa composta por 6 missionários, seminaristas e alguns voluntários foi poupada e, por isso, “invadida” por muitos sobreviventes das redondezas e da periferia da cidade, visto encontrar-se a uma dezena de quilómetros da capital.
No primeiro acampamento improvisado estão alojadas 200 pessoas feridas e indigentes. Foi recentemente montado nos espaços da “missão scalabriniana” pela Protecção Civil Italiana um hospital de campanha, com geradores para puxar água potável do poço e garantir os serviços essenciais à população. As Irmãs Dominicanas da Apresentação, vizinhas daquela comunidade, colaboram no trabalho de auxílio social, psicológico e espiritual à população.
O Superior Geral dos Scalabrinianos refere que a congregação já recebeu mais de 60 mil dólares em donativos. Foi já enviada metade da soma para o serviço solidário que os religiosos, seminaristas e voluntários desenvolvem junto dos haitianos.
Os Padres scalabrinianos agradecem a todos os que, no “silêncio da caridade” já contribuíram e informam que todos os que quiserem auxiliar a população local, apoiando estes missionários presentes no Haiti.
(Com Rádio Vaticano)