Serviço Diocesano assinala que a pastoral social «é ou deveria ser o rosto humano de cada comunidade paroquial»
Angra do Heroísmo, Açores, 27 fev 2021 (Ecclesia) – O Serviço Diocesano para a Pastoral Social de Angra elaborou um documento/guião com orientações gerais para organizar e incentivar a “criação ou ativação” de uma pastoral de proximidade nas comunidades paroquiais.
“Os seis passos a dar na criação deste serviço paroquial visam desempenhar um papel evangelizador, ecuménico e integrador das diferentes expressões religiosas que possam existir na comunidade local e contribuir para um processo de inclusão social das periferias”, explica o Serviço Diocesano da Pastoral Social.
O Serviço da Pastoral Social da Diocese de Angra, divulga o portal ‘Igreja Açores’, informa que o guia é uma “preciosa ajuda” à formação de grupos de cristãos empenhados “em ver, julgar e agir” para proporcionar linhas para “o acolhimento de pessoas e famílias em situação de dificuldade”, e perceber quais são as “desigualdades e injustiças” para as necessidades identificadas.
O novo documento, para além da criação de núcleos de Pastoral Social, propõe uma caracterização do universo de pessoas vulneráveis, a validação “do registo de pedido de ajuda com outras entidades”, o acompanhamento de “situações sinalizadas”, a “avaliação permanente da ação da pastoral social e o envolvimento da comunidade paroquial.
O Serviço da Pastoral Social da Diocese de Angra assinala que este setor “é ou deveria ser” o rosto humano de cada comunidade paroquial e constitui “a resposta social da Igreja, como comunidade dos crentes”, inspirada na Doutrina Social da Igreja, e na caridade cristã.
O sítio online ‘Igreja Açores’ informa que o documento foi aprovado na mais recente reunião deste setor, onde participaram responsáveis diocesanos e o bispo de Angra D. João Lavrador, a 15 de fevereiro, pela plataforma Zoom.
O “espírito mobilizador” do documento foi a encíclica ‘Todos irmãos’, do Papa Francisco: “Somos todos irmãos e seremos testemunhas desta fraternidade, se as nossas comunidades paroquiais forem ativas e eficazes na resposta aos que mais precisam de gestos de amor”.
CB