Angola: Jovens receberam símbolos da JMJ com «alegria entusiasmante», testemunho padre Filipe Diniz

Diretor do Departamento da Pastoral Juvenil de Portugal salienta que as «igrejas estão cheias de jovens e adultos»

Lisboa, 27 jul 2021 (Ecclesia) – O responsável pela peregrinação dos símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Lisboa 2023 afirmou que a cruz e o ícone de Maria estão a ser recebidos pelos jovens de Angola com “alegria entusiasmante”.

“Os símbolos JMJ estão a ser recebidos pelos jovens de Angola com uma alegria entusiasmante. As igrejas que os acolhem estão cheias de jovens e adultos sempre com cuidado no cumprimento das regras sanitárias”, disse o padre Filipe Diniz, em declarações enviadas hoje à Agência ECCLESIA.

O sacerdote português refere que o Serviço Nacional da Pastoral Juvenil de Angola e o Escutismo Católico prepararam muito bem o itinerário pelas várias comunidades paroquiais e dioceses, “sempre com grande empenho para a boa execução do mesmo”.

A Igreja Católica em Angola recebeu os símbolos da Jornada Mundial da Juventude no dia 8 de julho, marcando o início da peregrinação da cruz e do ícone mariano rumo à edição internacional de Lisboa, no verão de 2023.

O itinerário passa pelas Dioceses de Luanda, Sumbe, Benguela, Huambo, Viana e Caxito, até 18 de agosto, quando regressam a Portugal.

O padre Filipe Diniz, que acompanhou a viagem da cruz peregrina e do ícone de Maria para Angola, assinala que os responsáveis locais “agradecem imensas vezes o cuidado” da Igreja em Portugal, “na ponte que estabeleceu” para receberem os símbolos” no país lusófono.

A organização portuguesa da JMJ Lisboa 2023 salienta que D. Filomeno Vieira Dias, arcebispo metropolita de Luanda e presidente da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST), manifestou o agradecimento à Igreja Católica em Portugal na Missa a que presidiu no dia 9 de julho, na igreja da Sagrada Família, em Luanda.

“Gostaria que com esta passagem dos símbolos o povo angolano continuasse a mostrar e a manifestar a sua fé em Deus, cheio da vida que tanto os caracteriza”, acrescenta o padre Filipe Diniz, diretor do Departamento Nacional da Pastoral Juvenil de Portugal (DNPJ).

O responsável pela peregrinação dos símbolos da JMJ Lisboa 2023 realça o “acolhimento, a alegria e a vivência comunitária” do povo angolano e destaca que se confirma que a cruz e o ícone “eram esperados por todos”, pela quantidade de fotografias e de vídeos que já fizeram com os símbolos nas comunidades.

Depois de regressarem à Europa, os dois símbolos vão continuar a sua peregrinação em Espanha, nos meses de setembro e outubro, pelas 21 dioceses católicas de Portugal, a partir de novembro, até julho de 2023, e está prevista a passagem pela Polónia, o país que acolheu a JMJ 2016.

O Papa Francisco entregou os símbolos a uma delegação portuguesa, a 22 de novembro do último ano, durante uma celebração que decorreu na Basílica de São Pedro.

A Cruz da JMJ foi entregue pelo Papa João Paulo II aos jovens, em abril de 1984, e marcou o início de uma peregrinação da juventude de todo o mundo; em 2000, o mesmo pontífice confiou aos jovens uma cópia do Ícone de Nossa Senhora ‘Maria Salus Populi Romani’.

As JMJ nasceram por iniciativa do Papa João Paulo II, após o sucesso do encontro promovido em 1985, em Roma, no Ano Internacional da Juventude.

O anúncio da escolha de Lisboa como sede da próxima edição internacional da JMJ foi feito pelo Vaticano, a 27 de janeiro de 2019, no final da Jornada que decorreu no Panamá.

As edições internacionais destas jornadas promovidas pela Igreja Católica são um acontecimento religioso e cultural que reúne centenas de milhares de jovens de todo o mundo, durante cerca de uma semana.

CB/OC

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Agência ECCLESIA

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