Amnistia Internacional deve manter posição neutral sobre o aborto

“A Amnistia Internacional poria em risco a sua credibilidade moral se abandonasse a sua posição neutral sobre a questão do aborto”. Esta afirmação é do presidente da Conferência dos Bispos Católicos nos Estados Unidos, e consta de uma carta dirigida ao secretário geral da organização humanitária. “Abandonar a sua posição há muito defendida, serio um erro trágico. Dividiria os direitos humanos e faria divergir a missão central e urgente da Amnistia Internacional, que é defender os direitos humanos como consta da Declaração Universal dos Direitos Humanos” defendeu o Bispo William S. Skylstad, numa carta enviada a Irene Khan, da Amnistia Internacional em Londres. Os membros desta organização têm debatido a questão do aborto em vários encontros desde 2005, na sequência do pedido dirigido aos membros executivos da comissão no sentido de estabelecer uma política até ao final de 2006 sobre as questões de descriminalização do aborto, acesso a serviços de qualidade na eventualidade de complicações e condições de legalidade, segurança e acesso ao livre aborto em casos de violação, incesto e risco de vida da mulher.

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