A AMI iniciou a semana passada, uma missão de desenvolvimento na República Democrática do Congo. Esta tem a duração prevista de 12 meses e servirá para providenciar assistência médica e medicamentosa às populações locais. Esta missão tem um custo estimado de 66 mil Euros e é um projecto co-financiado por uma empresa de serração portuguesa que tem a sua actividade na zona A República Democrática do Congo é um dos mais problemáticos países da África negra. Devido ao clima de insegurança e à falta de infra-estruturas, a sua população é extremamente vulnerável e muito dependente das acções humanitárias promovidas no país. Estima-se que 20 milhões de pessoas vivam em situações de risco, enquanto o número de refugiados ultrapassa os 3 milhões. A missão que se instalará no Hospital de Nioki, uma pequena cidade localizada 400 Km a nordeste de Kinshasa, tem como principais objectivos a melhoria da qualidade de vida e as condições sanitárias das populações de Nioki e reduzir as taxas de mortalidade e morbilidade. Para isso, a AMI vai prestar assistência médica à população no hospital e possibilitará o acesso da população aos medicamentos. Simultaneamente, a AMI pretende melhorar a actividade clínica terapêutica e organizacional do hospital, aperfeiçoar os conhecimentos técnicos do pessoal de saúde local e melhorar os conhecimentos de higiene e saúde pública da população em geral. Em termos logísticos, a missão começou a ser implementada esta semana, com o envio da equipa expatriada, constituída por um médico, um enfermeiro e por um chefe de missão. Em simultâneo, foram enviados os medicamentos e algum equipamento médico para o Hospital de Nioki. Após estarem reunidas as condições logísticas, a assistência médica iniciar-se-á imediatamente. Seguidamente, e logo que esta esteja implantada, será definida uma estratégia de monitorização da actividade terapêutica e realizadas acções de formação aos técnicos de saúde locais e realizadas acções de educação para a saúde junto das populações. Fundação AMI