América 2015: Papa visita sede da ONU pela primeira vez

Francisco homenageia funcionários das várias organizações das Nações Unidas que morreram em serviço

Nova Iorque, Estados Unidos da América, 25 set 2015 (Ecclesia) – O Papa visita hoje pela primeira vez a sede da ONU, em Nova Iorque, onde foi recebido pelo secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon.

Francisco foi presenteado com flores, entregues por duas crianças, filhas de funcionários que morreram ao serviço das Nações Unidas.

O Papa e Ban Ki-moon reuniram-se depois em privado, no gabinete do 38.º piso, com a apresentação das delegações, a troca de presentes e a assinatura do Livro de Ouro.

Francisco encontrou-se com o pessoal da ONU no lóbi do edifício, dirigindo-lhes uma saudação.

“Nos bastidores, o vosso compromisso diário torna possível muitas das iniciativas diplomáticas, culturais, económicas e políticas das Nações Unidas, que são tão importantes para satisfazer as esperanças e expectativas dos povos que compõem a família humana”, declarou.

Francisco quis agradecer todos os presentes, “ funcionários e secretários, tradutores e intérpretes, pessoal da limpeza e cozinheiros, pessoal da manutenção e da segurança”

“Como muitas pessoas em todo o mundo, também vós estais preocupados com o bem-estar e a educação dos vossos filhos. Tendes a peito o futuro do planeta e o tipo de mundo que deixaremos às gerações futuras”, acrescentou.

O Papa recomendou aos vários profissionais da ONU que seja sempre solidários, de modo a encarnar “o ideal desta Organização, ou seja, uma família humana unida, que vive em harmonia, que trabalha não só pela paz, mas em paz; que age não só pela justiça, mas num espírito de justiça”.

Ban Ki-moon agradeceu a Francisco pela sua “orientação espiritual, bênçãos e amor pela humanidade”

Simbolicamente, no Muro Norte, o Papa deposita uma homenagem floral diante da tarja comemorativa dos funcionários das várias organizações das Nações Unidas que morreram em serviço.

Francisco segue depois para o edifício que acolhe a Assembleia Geral da ONU, onde cumprimenta, ao longo do corredor, os filhos dos funcionários.

Após um encontro privado com os presidentes da 70ª Assembleia Geral das Nações Unidas, Mogens Lykketoft (Dinamarca), da 69ª Assembleia Geral, Sam Kahamba Kutesa (Uganda), e do Conselho de Segurança em setembro de 2015, Vitaly Churkin (Rússia), o Papa entra no hemiciclo.

O primeiro discurso do pontífice argentino na ONU é feito na presença de vários chefes de Estado e de Governo, após intervenções iniciais de Mogens Lykketoft e Ban Ki-moon.

OC

Notícia atualizada às 14h05

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