Faro, 17 nov 2014 (Ecclesia) – O reitor do Seminário de Faro, Diocese do Algarve, alertou no final de duas semanas de oração ininterrupta ao Santíssimo Sacramento pelos seminários e vocações consagradas, que este esforço deve continuar a ser feito diariamente.
“Não quer dizer que acabe a oração pelos sacerdotes, pelo Seminário, pelas vocações. Ela deve continuar, isto é apenas um apelo para tomarmos consciência de que é desta maneira que nós, como cristãos e como comunidade, devemos viver e devemos sentir”, disse o cónego José Pedro Martins.
Na vigília de oração, na igreja matriz de Alcantarilha, em nome da equipa formadora o reitor do Seminário de Faro explicou que “sentir a Igreja é sentir a necessidade do sacerdócio na Igreja”.
Por isso, pediu aos fiéis que continuem a rezar pelo seminário, pelas vocações e por todos “a quem o Senhor vai tocando e, certamente, já tocou neste tempo mais pronunciado de oração”.
O cónego José Pedro Martins apelou também a quem possa sentir o chamamento ao sacerdócio que dê um passo em frente e “experimente como é belo e amável estar na presença do Senhor e viver para o Senhor”.
“O sacerdócio está na Igreja como sinal evidente do amor de Deus que nos quer inserir na comunhão com Ele”, disse o sacerdote, de acordo com o jornal diocesano ‘Folha do Domingo’.
A celebração de encerramento do "Lausperene permanente" da Diocese do Algarve teve ainda o testemunho vocacional de um seminarista que destacou a importância da oração.
“Sei que muitas pessoas, ao longo do Algarve, perderam horas de sono, ganhas, e que sentiram a dificuldade por uma boa causa. A nossa palavra, do Seminário de Faro, é de gratidão”, revelou Getúlio Bica.
As 336 horas de oração ininterrupta ao Santíssimo Sacramento, pelo surgimento de novas vocações sacerdotais e religiosas na Diocese do Algarve, realizou-se em todas as paróquias das quatro vigararias do Algarve – Faro, Loulé, Portimão e Tavira.
FD/CB
