Principal celebração mariana na região alertou para a crescente secularização do Velho Continente
Faro, 18 abr 2018 (Ecclesia) – A edição deste ano da festa de Nossa Senhora da Piedade, uma das celebrações mais importantes da Diocese do Algarve, ficou marcada por críticas à secularização em marcha na sociedade e em particular na Europa.
De acordo com o jornal ‘Folha do Domingo’, o vigário-geral da diocese salientou que há cada vez mais “zonas que ainda não compreendem o lugar de Jesus” e destacou a importância de uma “fé” que continua a congregar as pessoas “passadas tantas gerações, tantos sistemas políticos”.
“Eu quase que me atrevia a convidar os parlamentares de toda a Europa para virem aprender em Loulé o que é a Mãe do céu, o que é a Mãe Soberana. Que todos aqueles que mandam no mundo venham aqui abraçar a Mãe Soberana, venham aprender com o povo o que é a fé”, disse o cónego Carlos César Chantre.
A festa em honra de Nossa Senhora da Piedade, que remonta a 1533, é considerada a “maior manifestação de fé a sul de Fátima e atrai todos os anos milhares de pessoas provenientes de vários pontos do Algarve, de diversas regiões do país e também do estrangeiro.
No final da celebração eucarística integrada nas festividades, D. Manuel Quintas confiou à proteção de Maria todas “as famílias, crianças, jovens, idosos e doentes”, também os “governantes, trabalhadores e os que buscam emprego”.
O bispo do Algarve pediu ainda uma intercessão especial para todos os “migrantes e refugiados” e para todas as instituições e coletividades do território.
JCP