«Maria, Mãe e Discípula» apresentada nas dimensões bíblica, litúrgica e sociocaritativa
Faro, 13 jan 2017 (Ecclesia) – A jornada teológico-pastoral do Algarve reuniu cerca de 200 pessoas que ouviram falar de ‘Maria, Mãe e Discípula’, nas dimensões bíblica, litúrgica e sociocaritativa, e que foi escolhido do programa pastoral e do centenário das aparições de Fátima.
Na informação enviada à Agência ECCLESIA, o jornal ‘Folha do Domingo’ contextualiza que que a jornada teve três conferências, começando com a dimensão bíblica intitulada ‘«Uma mulher revestida do sol» (Ap 12,1): Maria na Igreja e a Igreja em Maria’.
“Maria é imagem da Igreja que pode ver e aprender com ela o que significa ser discípulo fiel. Maria escutou e pôs em prática. Esta é a sua verdadeira bem-aventurança”, disse o padre Mário de Sousa.
O sacerdote destacou Maria como “a grande testemunha”, “a primeira discípula e missionária”, tendo sido confiada por Cristo à Igreja como mãe e modelo de identificação com Ele.
A segunda jornada teológico-pastoral da diocese algarvia teve a participação de cerca de 200 pessoas e foi organizada pelo Centro de Estudos e Formação de Leigos do Algarve (CEFLA) no dia 7 de janeiro, no Centro Pastoral de Pêra.
A dimensão litúrgica, com o tema ‘Maria na liturgia da Igreja’, foi apresentada pelo padre Carlos de Aquino que teve como base a constituição conciliar ‘Sacrosanctum Concilium’, do Concílio Vaticano II.
“A Igreja faz memória de Maria na celebração do ciclo dos mistérios de Cristo e sempre em íntima relação com eles. As festas solenes ou as memórias da Virgem e mesmo dos santos recebem luz e significado em Cristo. As festas em honra da Virgem, por isso mesmo, não são um ciclo paralelo ao dia das festas do Senhor, nem podem adquirir um maior significado que este”, afirmou o sacerdote, observando que Maria venera-se e não de adora.
Com o tema ‘Maria e a urgência da caridade’, a terceira conferência da jornada teológico-pastoral da Diocese do Algarve foi da responsabilidade do presidente da Cáritas Diocesana que evidenciou o “modelo de caridade”, não obstante ser “mulher de fé”.
“Nela é visível a ajuda em manter vivas as atitudes de atenção, de serviço, de entrega e de gratidão, indicando assim a pedagogia para que os pobres, em cada comunidade, se sintam como em sua casa. Encontramos um estilo próprio que nos educa para uma vida compartilhada e solidária em fraternidade na atenção e no acolhimento do outro, especialmente se é pobre e necessitado”, explicou Carlos Oliveira.
Segundo o jornal diocesano, o vigário geral do Algarve, em representação do bispo D. Manuel Quintas, destacou Nossa Senhora como “uma figura extraordinária na história da Igreja”.
“Vamos precisar, com muita urgência, nos próximos decénios de cristãos solidamente preparados. A Europa, como conhecemos hoje, não vai existir daqui a 50 anos”, observou o padre Carlos César Chantre, no início da iniciativa, “os cristãos serão a minoria na Europa”.
O jornal diocesano ‘Folha do Domingo’ informa ainda que a jornada teológico-pastoral ‘Maria, Mãe e Discípula’ terminou com a celebração de uma celebração da palavra à Mãe de Jesus.
CB