Conselho Presbiteral informa que futuros membros já foram contactados
Faro, 13 dez 2019 (Ecclesia) – A Diocese do Algarve vai constituir uma Comissão de Proteção de Menores informa o Conselho Presbiteral, que esteve reunido sob a presidência do bispo D. Manuel Quintas, no Seminário de São José, em Faro.
“[A Comissão Diocesana de Proteção de Menores] está prestes a ser formalmente constituída e nomeada”, divulga o Conselho Presbiteral do Algarve.
Na informação enviada à Agência ECCLESIA, pelo jornal ‘Folha do Domingo’, lê-se que as pessoas que vão constituir a comissão já tinham “sido contactas” e “trabalham em áreas ligadas à natureza e finalidade” desse organismo.
O Papa Francisco pediu a todas as dioceses católicas que implementem “um ou mais sistemas estáveis e facilmente acessíveis ao público para apresentar denúncias”, com a carta apostólica ‘Vos estis lux mundi’, de 9 de maio de 2019.
O Conselho Presbiteral que tem a missão de auxiliar no governo da diocese, segundo o Código de Direito Canónico, é uma espécie de senado do bispo que representa o presbitério.
Neste contexto, na reunião realizada esta segunda-feira, 9 de dezembro, o conselho sugeriu que o próximo programa pastoral deve ter como prioridades a “renovação das estruturas diocesanas”, a “experimentação de um novo paradigma de evangelização” e a “aposta no dinamismo e evangelização dos jovens”.
A próxima edição internacional da Jornada Mundial da Juventude que Lisboa recebe em 2022 “não pode passar à margem” da programação pastoral.
“O importante é ter claro qual o objetivo ou meta que a diocese pretende para os próximos anos. Disto deriva tudo o mais: periodicidade, meios operativos, ações, etc”, explicou o Conselho Presbiteral.
Neste contexto, acrescenta que a “experimentação de um novo paradigma de evangelização” deve ser feito com equipas evangelizadoras compostas “sobretudo por leigos”, a partir de um centro maior que é a comunidade paroquial para garantir “a vida e dinamização de comunidades cristãs mais pequenas” e indica a “aposta no dinamismo e evangelização dos jovens”, “a preparar desde já”.
O diaconado permanente foi um dos temas em análise e o conselho referiu a necessidade dos párocos “estarem atentos a homens que podem estar vocacionados para esta missão”.
“Havendo alguém vocacionado e não havendo absoluta necessidade na sua paróquia, isto não invalida a sua caminhada vocacional e futura missão ao serviço de outra comunidade cristã com necessidade pastoral”, acrescentam.
Na reunião foi apresentado o resultado da Renúncia Quaresmal 2019, que reuniu “cerca de 21 mil euros”, e os conselheiros do bispo falaram também do seminário e das vocações na Diocese do Algarve, e de um Instituto de Sustentação do Clero.
CB