Sublinha D. Manuel Quintas, delegado dos bispos para o diálogo com os institutos religiosos e seculares
Faro, 02 dez 2014 (Ecclesia) – O bispo do Algarve abriu o Ano da Vida Consagrada na diocese incentivando os membros dos institutos religiosos e seculares a emprestarem à Igreja Católica a sua “paixão por evangelizar, testemunhar e seguir Cristo”.
Na homilia publicada pela edição online do jornal “Folha do Domingo”, D. Manuel Quintas salientou que Cristo precisa hoje de consagrados que deixem “desabrochar, explodir” os seus carismas de modo a “contagiarem” o mundo com os valores do Evangelho.
Frisou ainda que a iniciativa convocada pelo Papa Francisco, que se vai estender até 2 de Fevereiro de 2016, deve ser encarada como uma oportunidade para cada congregação ou comunidade assumir “se for preciso uma conversão sincera, uma mudança de vida”.
“Não é apenas para ficar extasiados, contemplando a história dos nossos institutos. Não devemos olhar apenas para o passado”, sustentou o prelado.
D. Manuel Quintas é atualmente delegado da Conferência Episcopal Portuguesa para as Relações entre os bispos e a Vida Consagrada.
Durante a eucaristia deste domingo, na Sé de Faro, o bispo algarvio destacou a “riqueza” e “diversidade” dos “carismas, institutos ou associações” que existem um pouco por todo o mundo, particularmente em Portugal, e que ajudam a Igreja Católica a “realizar a missão que Cristo lhe confiou”.
Lembrou especialmente os 19 institutos religiosos existentes na região, que em conjunto com outras novas formas de Vida Consagrada a atuarem nas paróquias “são para todos testemunho de identificação e seguimento dos conselhos evangélicos”.
A Diocese do Algarve conta atualmente com um total de 75 membros de vida religiosa e secular: 53 irmãs, 16 padres e 6 leigos consagrados.
Em contrapartida, na última década encerraram no Algarve sete comunidades religiosas femininas.
O Ano da Vida Consagrada foi convocado pelo Papa Francisco no contexto dos 50 anos do Concílio Ecuménico Vaticano II e do Decreto Perfectae caritatis, sobre a renovação da vida consagrada, publicado em 1965.
Um evento que tem três grandes objetivos: “Fazer memória agradecida do passado”, “abraçar o futuro com esperança” e “viver o presente com paixão”.
FD/JCP