Algarve: Bispo diocesano pediu empenho para um «novo horizonte de amor e de paz, de fraternidade e solidariedade, de apoio mútuo e acolhimento recíproco»

D. Manuel Quintas, que experimentou a inteligência artificial para a homilia, evocou a «paz tão necessária, sempre e particularmente neste tempo»

Foto: Folha do Domingo/Samuel Mendonça

Loulé, 03 jan 2024 (Ecclesia) – O bispo do Algarve pediu empenho de todos num “novo horizonte de amor e de paz, de fraternidade e solidariedade”, na Missa da Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus, e Dia Mundial da Paz, no Santuário de Nossa Senhora da Piedade, em Loulé.

“Empenhemo-nos todos de modo a avançar para um novo horizonte de amor e de paz, de fraternidade e solidariedade, de apoio mútuo e acolhimento recíproco que possa chegar a todos os lugares e a todos os povos, particularmente aqueles que são neste momento violentamente atacados por estas guerras que dizimam tudo e todos e fazem a morte de tantos inocentes”, disse D. Manuel Quintas, na homilia da Missa do dia 1 de janeiro, informa o jornal ‘Folha do Domingo’.

No Dia Mundial da Paz 2024, o bispo do Algarve lembrou a “paz tão necessária, sempre e particularmente neste tempo”, afirmando que “a guerra significa sempre algo que envergonha”, como alerta o Papa Francisco.

“Quando nos consideramos já a progredir muito, vemos que temos ainda muito que crescer, sobretudo em fraternidade humana a todos os níveis, para que não aconteçam as atrocidades que nos entram todos os dias em imagens na nossa casa”, acrescentou, afirmando que sem o dom da paz “não há progresso humano, harmonia interior e exterior”.

O bispo diocesano afirmou que é sempre oportuno considerarem-se “construtores, artífices da paz, começando no coração”, na realidade de cada um, e “ir alargando sempre mais o pedido e a construção deste dom”.

A Igreja Católica comemora anualmente no primeiro dia de cada ano, desde 1968, o Dia Mundial da Paz com uma mensagem papal, este ano, com o tema ‘Inteligência Artificial e Paz’, escolhido pelo Papa Francisco.

Foto: Folha do Domingo/Samuel Mendonça

“O que desejamos é que o desenvolvimento de formas de inteligência artificial não aumente as desigualdades e injustiças no mundo, mas contribua para pôr fim às guerras e conflitos e para aliviar muitas formas de sofrimento que afligem a família humana”, disse D. Manuel Quintas.

O bispo do Algarve destacou que a mensagem do Papa “é oportuna” porque ajuda a estarem atentos a este tema, e revelou que usou uma aplicação de inteligência artificial para a homilia desse dia 1 de janeiro de 2024, “no primeiro minuto já tinha quase uma página escrita”; não se reviu na proposta mas “é interessante” como podem “obter ajudas desde que haja critérios de verdade e de autenticidade, de certificação”.

O jornal diocesano ‘Folha do Domingo’ informa ainda que a Eucaristia foi concelebração por D. António Carrilho, o bispo emérito do Funchal que é natural de Loulé, e celebra as bodas de prata episcopais em 2024, foi ordenado no dia 29 de maio de 1999, na igreja de São Pedro do Mar, em Quarteira.

“Esperamos que o possa fazer entre nós para nos unirmos a ele no louvor a Deus por este dom que lhe concedeu e que ele pôs ao serviço da Igreja, particularmente da Igreja do Funchal”, disse D. Manuel Quintas, na Missa concelebrada também pelo pároco de Loulé, o cónego Carlos de Aquino, pelo reitor do principal santuário mariano do Algarve, o padre Carlos de Matos, e pelo antigo pároco, o padre Henrique Varela, servida pelo diácono Albino Martins.

CB/OC

 

 

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Agência ECCLESIA

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