D. Manuel Quintas afirma na celebração desta sexta-feira que o sinal da Cruz se traduz num “sim”
Algarve, 30 mar 2018 (Ecclesia) – D. Manuel Quintas explicou a “importância do sinal da cruz na oração de cada cristão” na celebração da Paixão do Senhor, esta sexta-feira.
“A Cruz é a manifestação do ato de amor infinito… É por esta razão que o sinal da Cruz é o gesto fundamental da oração do cristão”, disse.
Numa intervenção enviada hoje à Agência ECCLESIA, o prelado explica os vários momentos da celebração e deu destaque ao sinal da cruz que se deve traduzir como “um sim”.
“Traçar sobre si mesmo o sinal da Cruz é pronunciar um sim visível e público a quem morreu por nós e ressuscitou, ao Deus que na humildade e debilidade de seu amor é o Omnipotente, mais forte que todo poder e a inteligência do mundo.
O sinal da Cruz não deve, por isso, ser um gesto rotineiro, mas o pronunciamento de um «sim» ao amor de Cristo que, crucificado na cruz, morreu por nós”, afirmou.
Numa celebração onde há o convite à “adoração da Cruz”, D. Manuel Quintas recordou um convite.
“Ao venerarmos e contemplarmos, neste dia, a Cruz de Cristo, queremos acolher o convite e o testemunho contemplativo do evangelista João: hão de olhar para Aquele que trespassaram (Jo 19,37). Um olhar de fé e de amor para Cristo crucificado que, ao morrer na Cruz, nos revelou plenamente o amor de Deus por nós”.
“Perante a certeza e a grandeza de tal amor, deve surgir espontaneamente de cada um de nós a pergunta: que devo fazer para corresponder a tal amor? Que resposta devo dar, que seja digna do amor de Deus por mim?”, concluiu.
SN
Homilia do bispo do Algarve na celebração da Paixão do Senhor