Algarve: Bispo convidou diocese a assumir «missão que brota da fé em Cristo ressuscitado»

«Cristo ressuscitado vem, ele próprio, rolar as ‘pedras’ de todos os ‘sepulcros’» – D. Manuel Quintas

Folha do Domingo/Samuel Mendonça

Faro, 01 abr 2024 (Ecclesia) – O bispo do Algarve disse, na homilia de Páscoa, que é “Cristo ressuscitado vem, ele próprio, rolar as «pedras» de todos os «sepulcros»”, indicando que é preciso “crescer no conhecimento da pessoa de Jesus” e “crescer no amor”.

“Todos temos «túmulos» na nossa vida, fechados por «pedras», por vezes, que exige uma força superior às nossas para as deslocar”, explicou D. Manuel Quintas, na Eucaristia que presidiu na Sé de Faro”, divulga o jornal diocesano ‘Folha do Domingo’.

Na Eucaristia de Domingo de Páscoa, o bispo do Algarve explicou que os «sepulcros» podem ter “diversas formas e múltiplos nomes”, como “fraquezas e quedas pessoais, ressentimentos, doenças imprevistas, insucessos, desemprego, ruturas familiares”.

“Abramos ao Senhor ressuscitado os nossos «sepulcros» selados com «pedras» que nos parecem inamovíveis; Ele está vivo e quer-nos todos vivos. Ele quer transformar tudo com a luz da sua ressurreição, abrindo-nos à esperança e à alegria pascal. Assumamos também nós a missão que brota da fé em Cristo ressuscitado”, desenvolveu.

A partir do Evangelho, lido na celebração, que narra a ressurreição de Jesus e a ida dos discípulos ao sepulcro, Pedro e João correram ao túmulo, D. Manuel Quintas destacou que a “vida deve ser vista como uma corrida”, que é o esforço que todos têm de fazer para “acolher Cristo vivo e ressuscitado na nossa vida”.

“É a corrida da fé que exige perseverança, constância, esforço, procura; façamo-nos também nós ao caminho do encontro com Cristo”, pediu, na Sé de Faro.

“Não nos detenhamos perante situações adversas do mundo de hoje, do nosso próprio país ou da nossa própria vida, mergulhados na tristeza sem esperança, prisioneiros de nós mesmos”, acrescentou.

O bispo do Algarve assinalou a necessidade de “crescer no conhecimento da pessoa de Jesus”, na identificação com ele para aderir “com maior profundidade, com mais fundamento”, realçando que é preciso “crescer no amor”, que dá ao “ver a dimensão da fé, do acreditar”.

“Como é que me sinto face à fé em Cristo ressuscitado? Como procuro crescer na adesão e na confirmação desta fé? De que modo é que esta fé em Cristo ressuscitado ilumina a minha vida e as minhas opções como cristão, como seu discípulo, como alguém que vive já essa condição de ressuscitado?”, questionou.

D. Manuel Quintas salientou ainda que Maria Madalena e as mulheres são, de certa maneira, “nomeadas catequistas do próprio grupo dos apóstolos” porque levaram-lhes, e ao mundo, “a notícia da ressurreição”, Deus comunicou, através delas, “este acontecimento inaudito”.

“Façamo-nos também nós mensageiros da ressurreição à semelhança de Madalena e de todos os apóstolos de Jesus”, pediu o responsável diocesano, desafiando os presentes a “levar a todos o anúncio da Páscoa”.

O bispo do Algarve desejou que a convicção da ressurreição de Cristo “marque verdadeiramente e positivamente” a vida de cada um, que passem “da morte à vida nova que Cristo trouxe”, informa o jornal ‘Folha do Domingo’.

CB/OC

 

 

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