Alberto João Jardim diz que é «errado separar religião» do espaço público

O presidente do Governo Regional da Madeira defendeu ontem ser errado querer separar, em nome da democracia, os “legítimos sentimentos da população” em matéria religiosa. Alberto João Jardim presidiu ontem à cerimónia de entrega de uma ambulância à corporação de bombeiros da Calheta e aproveitou para falar dos actos religiosos em cerimónias públicas. “Se o povo tem sentimentos religiosos, é natural que se tenha de os respeitar”, justificou. Jardim mostrou-se contra “umas teorias” de hoje segundo as quais não deve haver qualquer manifestação religiosa juntamente com actos públicos. Para o chefe do Executivo madeirense, “isso é a negação da democracia, porque a democracia é a expressão do povo”. “Expressar sentimentos é um dos direitos democráticos que existe num país livre como o nosso”, assinalou num discurso citado pelo Jornal da Madeira.

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