Ajudar e crescer no peditório da Cáritas

Lisboa, 21 mar 2014 (Ecclesia) – A Cáritas Portuguesa conta com o apoio de milhares de pessoas para levar a cabo o seu peditório anual nacional, que apela à partilha e a solidariedade em favor dos mais necessitados.

O peditório público, que em 2013 recolheu mais de 296 mil euros, é umas das iniciativas da Semana Nacional da Cáritas, a decorrer até domingo, com o tema ‘Unidos no amor, Juntos contra a fome’.

Os animadores dos pioneiros do agrupamento 1354 de São Julião da Barra, em Oeiras, organizam a recolha de donativos para o peditório nacional da Cáritas.

“Quando fui contacto disse logo que podíamos receber cinco latas. Depois logo se arranja a disponibilidade das pessoas”, explica à Agência ECCLESIA o chefe Luís Pessoa, enfatizando a necessidade de participação, seguindo um dos lemas do fundador do Corpo Nacional de Escutas (CNE), Baden Powell: ‘A melhor maneira de ser feliz é contribuir para a felicidade dos outros’.

“Se por um lado estamos a ajudar uma instituição, estamos também a formar, pedagogicamente, os jovens através destas atividades, porque participando conseguem perceber a importância de dar mais de si aos outros”, precisa.

António, de 16 anos, repetente nesta iniciativa, recorda a melhor técnica para conseguir mais donativos: “Lembro-me de ter perguntado aos adultos se queriam contribuir. Quando eles não respondiam eu perguntava aos filhos se queriam um autocolante”.

“Não precisamos de estar com a lata ao pescoço com cara de enterro. É divertido, sorrimos, e recebemos de volta sorrisos. Há pessoas que nos dão dinheiro e sorrisos e ficamos mesmo felizes”, conta Catarina Serralheiro, de 17 anos.

Aos pares, em competição e entre gargalhadas, os voluntários são postos à prova quando questionados sobre a instituição que procede à recolha de donativos.

“As pessoas sentem-se mais confiantes em dar dinheiro, em comparação com outros peditórios em que participei”, refere Catarina.

O peditório nacional à entrada dos estabelecimentos comerciais ou na rua das cidades portuguesas, recolhe de donativos para projetos sociais das várias dioceses.

A organização sociocaritativa católica ajudou mais de 139 mil pessoas em 52 967 agregados familiares, no último ano, procurando responder a problemas ligados, sobretudo, ao desemprego, baixos rendimentos, habitação e alimentação.

LS/OC

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